quarta-feira, 23 de julho de 2014

A derrota na Copa foi uma tragédia para o nosso futebol. O jogador brasileiro virou o mais desvalorizado do mundo. Os clubes ficarão ainda mais pobres. O mal que o Felipão fez levará anos para ser apagado.” Milton Neves…


 A derrota na Copa foi uma tragédia para o nosso futebol. O jogador brasileiro virou o mais desvalorizado do mundo. Os clubes ficarão ainda mais pobres. O mal que o Felipão fez levará anos para ser apagado. Milton Neves...

"A Copa do Mundo para o nosso futebol foi uma tragédia. O jogador brasileiro hoje é o mais desvalorizado do planeta. O mercado publicitário que já está em retração, vai fugir dos clubes. Eles vão ficar ainda mais pobres. Os times mais fracos. O mal que o time do Felipão fez levará anos para se apagado.

"Nem o Dunga poderia imaginar na vida que voltaria para a Seleção. O Marin e o Del Nero são gênios. Já tinham chamado o Felipão e o Parreira para se protegerem. A derrota da Seleção ficou na conta dos dois. Com o Dunga já está sendo a mesma coisa. Todos só falam dele e esquecem de quem manda na CBF.
"Hoje o Tite é o técnico mais triste do mundo. Se preparou, ganhou Libertadores e Mundial. Deveria ter sido escolhido para comandar a Seleção. Só não foi pela jogada política brilhante do Marin e do Del Nero. O desprezo ao Tite é uma das maiores injustiças dos últimos anos neste país.
"Ridículo foi o Felipão ficar implorando para continuar. Ele deu um tiro no pé ao voltar à Seleção. Foi um carreirista de primeira. Tinha acabado de rebaixar o Palmeiras. Achou que tinha ganhado na loteria com o convite para voltar à Seleção. Fez um monte de propaganda por aí. E no final veio o maior vexame de todos os tempos.
"A dor que o Felipão está sentindo é como a da morte de um parente. Na hora você fica anestesiado, nem sente direito. Mas o 7 a 1 não vai largá-lo. Por onde for. E hoje só trabalha em seleção de terceiro nível, na Ásia, Oceania. Nenhum dirigente de grande seleção contratará o treinador que fez o Brasil passar por sua maior vergonha."
"Dunga e Felipão têm muita coisa em comum. São gaúchos. E muitas vezes convocaram pelas orelhas grandes. Mas nunca com o bolso."
Milton Neves. Um dos jornalistas esportivos com maior representatividade no país. Aos 62 anos, ele ainda está com os nervos a flor da pele. Indignado. Pelo vexame da Seleção Brasileira na Copa e também pela escolha de Dunga para comandar a Seleção Brasileira.
Foi uma hora de entrevista exclusiva. Puro desabafo, frustração. Indignação. Não esperava pela vergonha que a Seleção passou dentro do campo na Copa das Copas.
Milton, por que o Brasil passou esse vexame?
Porque tínhamos um técnico decadente, uma seleção fraca, com jogadores sem personalidade. E que nos enganou a todos na Copa das Confederações. Não é por acaso que nenhum país que venceu essa tal Copa das Confederações venceu a Copa. Eu também me deixei levar pela vitória diante da Espanha. Não percebemos que era um time orgulho mas decadente, envelhecido. Tanto que foi um fiasco na Copa. O Felipão acreditou que tudo estava resolvido. Não percebeu que a Alemanha, a Argentina, a Holanda estariam na Copa. O que esta ridícula Seleção de 2014 fez foi tirar todo o peso histórico do Brasil de 1950, do Barbosa. Perto desse time, a derrota para o Uruguai agora merece aplausos. Nunca pensei em ver a Seleção perder por 7 a 1. Só não foi dez ou mais porque os alemães tiveram pena. Quanta incompetência junta.
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A culpa é de quem?
Do Felipão. Foi ele quem escolheu o time. Virou as costas, esnobou jogadores rodados, experientes que poderiam dar proteção, personalidade à equipe. Kaká, Robinho e até o Ronaldinho Gaúcho no banco seriam muito úteis. O erro de avaliação de Felipão não têm perdão. Foi muita incompetência para um treinador campeão do mundo. A Copa só serviu para mostrar que o tempo dele já havia passado. Até ele mesmo sabia disso quando rebaixou o Palmeiras para a Segunda Divisão. Ridículo foi o Felipão ficar implorando para continuar. Ele deu um tiro no pé ao voltar à Seleção. Foi um carreirista de primeira. Tinha acabado de rebaixar o Palmeiras. Achou que tinha ganhado na loteria com o convite para voltar à Seleção. Fez um monte de propaganda por aí. E no final veio o maior vexame de todos os tempos. A dor que o Felipão está sentindo é como a da morte de um parente. Na hora você fica anestesiado, nem sente direito. Mas o 7 a 1 não vai largá-lo. Por onde for. E hoje só trabalha em seleção de terceiro nível, na Ásia, Oceania. Nenhum dirigente de grande seleção contratará o treinador que fez o Brasil passar por sua maior vergonha.
Os jogadores também não foram frágeis psicologicamente demais? Pesou a obrigação de ter de vencer a Copa do Muno dentro do Brasil?
Não tínhamos um líder. O Thiago Silva foi muito mal escolhido. Antes de começar a Copa ele chegou a fazer uma propaganda dizendo que teve tuberculose e superou a doença, inclusive que matou o meu pai. Dizia que era um vencedor e que agora tinha no braço a braçadeira de capitão do Brasil. Cosme, me desculpe a grosseria, mas nunca a palavra braçadeira combinou tanto com caganeira. Que capitão é esse que em uma decisão por pênaltis senta na bola e abandona os companheiros? Capitão era o Dunga, o Carlos Alberto Torres. O cara precisa ter personalidade. O Matthaus da Alemanha definiu bem o Brasil. Que time é esse que chora no hino, quando ganha, quando perde, quando vai decidir pênaltis? Isso não existe. A preparação psicológica da Seleção foi patética.
Qual o principal erro técnico do Felipão?
Não houve um. Foram vários. Um deles já aconteceu antes mesmo da semifinal contra a Alemanha. A contusão do Neymar foi de uma burrice sem tamanho. O time vencia a Colômbia por 2 a 0 no segundo tempo. Ele estava cansado, machucado, sem energia. Tira o principal jogador do Brasil faltando 15 minutos para acabar, por favor. Mas não. O deixam em campo até tomar uma pancada por trás do Zúñiga e tirá-lo da Copa. O Parreira ainda teve a cara de pau de me responder: "E se a Colômbia empatasse o jogo? Ou virasse? E nós sem Neymar em campo? Iríamos ser crucificados". Fiquei revoltado na hora. Lembrei do Zagallo em 1998 com quando colocou o Ronaldo contra a França. Sabia que ele tinha tido uma convulsão, mas o escalou mesmo assim. "Perder com o Ronaldo foi ruim. E se eu perco sem o Ronaldo, que era o melhor do mundo, como ficaria?" Vi que esses treinadores só pensam neles mesmos. Não estão preocupados com o que será bom para o time. Mas pensam nas consequências para suas carreiras. O Felipão também ficou aliviado com o Neymar fora da Copa. Foi a desculpa ideal pelas derrotas que viriam em seguida. Mas ninguém imaginava que seriam tão humilhantes, principalmente a contra os alemães. O resultado tirou qualquer chance dele seguir na Seleção.
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Como foi que você acompanhou a derrota por 7 a 1 para a Alemanha?
Olha, o meu programa na TV Bandeirantes começava logo depois dos jogos do Brasil. Quando a Alemanha marcou 2 a 0, eu fiquei nervoso. Vi que a Seleção não reagiria. Fiquei tão tenso que fui para o meu carro pegar algumas coisas, fazer hora. Quando voltei tive a certeza do desastre. Fiquei revoltado. Não chorei porque esse time não merecia. A Seleção Brasileira me fez chorar duas vezes na vida. A primeira foi na derrota contra a Itália em 1982. A segunda vez foi em 1986, contra as França. Eu trabalhava na rádio Jovem Pan. Quando chegaram os pênaltis, fiquei preocupado, tenso. Sentindo que algo ruim aconteceria. Fui para o banheiro e fiquei apertando a descarga por uns sete, oito minutos. Era era barulhenta. Não dava para ouvir nada. Quando parei de apertar, entrei na redação. E vi que havíamos perdido, sidos eliminados da Copa. Aí chorei. Eu não iria repetir isso com esse time do Felipão. Não merecia.
Você acredita que contra os alemães houve algum grave erro técnico?
Sem a menor dúvida. Quem me alertou foi o Rondinelli e o Brito, dois grandes zagueiros que tivemos no Brasil. O Felipão fez uma grande burrada com o David Luiz. Ele e o Thiago Silva formam a melhor dupla de beques do mundo. Mas com o Thiago na direita e o David na esquerda. O Thiago estava suspenso contra a Alemanha. Aí vai o Felipão e desloca o David Luiz para a direita e coloca o Dante no time. Foi um desastre. David não sabe marcar pela direita. Que colocasse o Henrique ou qualquer outro. Não mexesse com o David. Foi a grande contribuição de Felipão para os alemães. Mas eu também quero falar sobre o Dante.
Pode falar, Milton...
A postura dele no vestiário antes do jogo ao encontrar os alemães foi absurda. Ele começou a abraçar, brincar com os seus companheiros de Bayern de Munique. Perdeu toda a concentração. Parecia que estava indo para um casado e solteiros em um churrasco com os amigos. Chegou na partida, ele estava totalmente desconcentrado. Parecia com vergonha de marcar, dar pontapés nos seus companheiros de time. Se eu no meu camarim consegui enxergar isso, por quê o Felipão não viu? Pura decadência.
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Você acha que a derrota vai pesar na eleição? Prejudicará a Dilma?
Ao contrário de especialistas, eu acredito que sim. Foi péssimo para a presidente a derrota. A humilhação por 7 a 1. Essa raiva, desilusão, decepção passa para quem comanda o país. Vou dar exemplo baseado na minha história. Eu tinha 18 anos e não tinha noção das coisas em 1970. O Brasil ganhou a Copa do Mundo. E o Médici recebeu a Seleção Brasileira. Vi um velhinho com cara de avô vibrando com os jogadores. Depois o vi com um radinho acompanhando futebol. Era o mesmo radinho que o meu pai ouvia. Me encantei com ele. Tinha a maior simpatia pelo Médici. Se tivesse de votar, votaria nele. Mal imaginava que era um ditador, um general linha dura. E que no seu governo muita gente era torturada. Que governava pela força. Dilma não foi derrotada pela Copa. Ele deixará de ganhar votos importantes com a derrota do Brasil.
E o reflexo no futebol dentro do país?
A Copa do Mundo para o nosso futebol foi uma tragédia. O jogador brasileiro hoje é o mais desvalorizado do planeta. O mercado publicitário que já está em retração, vai fugir dos clubes. Eles vão ficar ainda mais pobres. Os times mais fracos. O mal que o time do Felipão fez levará anos para se apagado. O Real Madrid acaba de pagar mais de R$ 100 milhões pelo colombiano Jame Rodrígues. Atletas colombianos, holandeses, alemães estão valorizados. Nós fomos para o fundo do poço. Com exceção do Neymar, que fez uma Copa mais ou menos, quanto valem os outros jogadores? Quem foi vendido antes, melhor. Agora, todos estão em baixa. Esta geração ficará marcada. A derrota por 7 a 1 ficará para sempre no currículo desses jogadores.
Você considerou justo Dunga voltar para a Seleção?
Lógico que não. Ele é uma pessoa de muita importância para o futebol brasileiro dentro do campo. Talvez tenha sido o melhor capitão de todos os tempos. Durante os jogos cansou de gritar, berrar, cobrar o Ronaldo, Romário. Exigia que os dois ficassem no ataque. Não os deixava nem cercar o adversário, mesmo se tivessem sido orientados para isso. Ele gritava: 'vão marcar gols', cercar, marcar é comigo!". Mas como técnico não gosto do seu trabalho. Alguém que desprezou o Neymar e o Paulo Henrique Ganso no melhor momento de suas carreiras, na Copa de 2010, não pode ser levado a sério. Treinador comprometido com atletas que brigaram para servir a Seleção. E que foram levados para a Copa como prêmio, mesmo sem estar atuando bem. Não dá. Copa do Mundo é momento. Não dá para perdoar Dunga por ter deixado Neymar e Ganso em 2010.
Por que ele foi escolhido para o cargo?
Nem o Dunga poderia imaginar na vida que voltaria para a Seleção. O Marin e o Del Nero são gênios. Já tinham chamado o Felipão e o Parreira para se protegerem. A derrota da Seleção ficou na conta dos dois. Com o Dunga já está sendo a mesma coisa. Todos só falam dele e esquecem de quem manda na CBF. O Dunga é tosco, reto e honesto. Mas não deveria ser o técnico, não. Estava desterrado, esquecido. O momento para mim era do Tite. Hoje o Tite é o técnico mais triste do mundo. Se preparou, ganhou Libertadores e Mundial. Deveria ter sido escolhido para comandar a Seleção. Só não foi pela jogada política brilhante do Marin e do Del Nero. O desprezo ao Tite é uma das maiores injustiças dos últimos anos neste país.
Havia clima para um treinador estrangeiro?
Acredito que só um técnico de fora teria condições de chegar aqui e já ir impondo a sua maneira de trabalhar. O José Mourinho. Ele é bom, é português, portanto não teria problemas de comunicação. E mais: mascarado. É mascarado porque só ele quantos títulos ganhou. Não há uma pessoa mascarada que não seja boa no que faz. Eu o contrataria correndo.
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Você acha justa a influência da Globo na Seleção. Defende a filosofia pagou, tem privilégios?
Olha, Cosme, há horas em que é difícil aceitar algumas coisas. Eu tentei muito falar com o Felipão durante a Copa. Ele falava sempre com a Globo. É duro. Mas até não acho errado, não. A Globo paga pelo futebol. Sem o dinheiro que ela coloca não haveria futebol no país. Olha, eu sou da Bandeirantes, mas reconheço que o futebol ficaria inviável sem ela. Não estou na cobertura do dia-a-dia da Seleção. Ouço e sei que ela tem privilégios, como as exclusivas com o técnico da Seleção. Mas entendo. Ela paga.
Você defende uma intervenção do governo na CBF?
Não há como. Se a Dilma for fazer isso, a Fifa pode até desfiliar o Brasil. Como fez com a Federação Nigeriana por intervenção do governo. Acredito que há motivo para brigar por uma democratização na eleição da CBF. As coisas não podem continuar com os cartolas votando em cartolas. As federações e os presidentes de clubes sustentam por quanto tempo quiserem os presidentes da CBF. Tinha de haver a possibilidade de pessoas representativas no futebol poderem presidir a CBF. Meu sonho era ver alguém como Zico no cargo. Ele tem tudo para ser o nosso Platini. Mas não há um caminho hoje. O Marin vai sair e o Marco Polo ficará quanto tempo quiser. Ah, antes que eu me esqueça, quero falar uma coisa importante.
Pode dizer...
Estou revoltado com a falta de coragem dos entrevistadores, dos repórteres nas entrevistas coletivas com os técnicos da Seleção. Todos parecem ter medo de perguntar, de falar. A gente fica transmitindo essas porcarias de coletivas e as perguntas me dão vergonha. O Felipão fracassou com o Brasil e depois deu uma coletiva patética. Com direito ao Parreira ler cartinha de uma tal de dona Lúcia. Os repórteres representam a população do país. Tinham de ficar indignados e colocar esses caras na parede. Depois chega o Neymar e abraça o Felipão. Um gesto que de espontâneo não tinha nada. E os repórteres calados. Não aguento mais coletivas vazias com perguntas água com açúcar.
Como ficou o clima na Bandeirantes durante a Copa? Houve duas perdas importantes. As mortes de Luciano do Valle e do doutor Osmar de Oliveira?
Foi duro, muito triste. O Luciano foi antes de a Copa começar. Só que ele era o principal narrador da emissora. Foi uma perda muito importante, representativa. O Téo José assumiu o posto foi muito bem. O Datena se destacou também narrando e surpreendeu muita gente. Mas ele sabe até mais de futebol do que de polícia. A perda do Osmar acabou sendo muito mais próxima a mim. Era comigo que ele comentava os jogos. Ao meu lado no estúdio. Ele ficava sentado em uma cadeira esperando a hora de entrar. Fiz na semana passada o primeiro programa no mesmo estúdio que trabalhamos anos e anos. Aliás, estava com ele desde 1999. Muito tempo. Quando ia começar o programa, olhei para o lugar dele e vi o Ronaldo. Por um centésimo de segundo, me perguntei: cadê o Osmar? Aí que lembrei que ele morreu. As perdas do Luciano e do Osmar foram pesadas demais e em sequência.
A derrota por 7 a 1 para a Alemanha foi a pior de todos os tempos da Seleção Brasileira?
Sem a menor dúvida. E ela vai toda nas costas do Felipão. Incrível ele ter a cara de pau de insistir que deveria continuar na Seleção. Se ele fosse justo, deveria fazer ao contrário do que o Nadal faz quando ganha. O Felipão deveria ir para o centro do Mineirão depois do 7 a 1. Abaixar a cabeça e pedir desculpas para os quatro lados do estádio. E dizer que estava abandonando a Seleção. Fez todos os brasileiros passarem por uma das grandes vergonhas na vida. Mas não fez nada disso. E ainda tentou, de todas as formas, continuar comandando o Brasil. Só aqui mesmo uma atitude dessas. E quando tudo já está ruim, agora vem o Dunga...
 A derrota na Copa foi uma tragédia para o nosso futebol. O jogador brasileiro virou o mais desvalorizado do mundo. Os clubes ficarão ainda mais pobres. O mal que o Felipão fez levará anos para ser apagado. Milton Neves...

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