terça-feira, 29 de julho de 2014

Bandido de Toga: Juiz é preso por vender sentenças para traficantes para favorecer sua amante advogada em Minas Gerais

Polícia encontrou várias sentenças assinadas pelo juiz Amaury de Lima e Souza beneficiando traficantes, clientes da advogada Andrea Elizabeth, sua suposta amante

Como no mundo reina as trevas e a luz, noite e dia, em todas as profissões temos o lado negro e o lado da luz, e agora vemos o  Lado negro do judiciário, em que um juiz de Minas Gerais e uma advogada foram presos preventivamente, em uma operação da Polícia Federal (PF), acusados de negociarem sentenças judiciais que beneficiavam uma quadrilha de traficantes de drogas com atuação internacional. As informações são doFantástico.O juiz de execuções penais criminais em Minas Gerais, no fórum de Juiz de Fora, Amaury de Lima e Souza, seria também amante da advogada Andrea Elizabeth de Leão Rodrigues, que trabalhava para os criminosos da quadrilha desbaratada pela PF.

Ao todo, a operação apreendeu R$ 70 milhões, em dinheiro e bens de luxo, e prendeu 17 pessoas. Os traficantes Álvaro Daniel Roberto, o Caipira, Peterson Pereira Monteiro, o Zoi, e José Severino da Silva, o Cabecinha, traziam a droga da Bolívia e a injetavam no mercado ilegal da região sudeste: São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais.

Em conversas telefônicas interceptadas pela Polícia, Amaury diz a Andrea que já havia providenciado um alvará de prisão domiciliar para um de seus clientes. Em troca, o juiz recebeu o pagamento de R$ 600 mil em dinheiro, segundo a polícia. Imagens das câmeras de segurança de um hotel mostrariam o momento em que a advogada dá uma mala, supostamente com a propina, ao juiz, na garagem de um hotel em Juiz de Fora.

O advogado de Amaury negou todas as acusações e o advogado de Andrea não quis falar sobre o caso. Andrea teve seu direito de advogar suspenso pela OAB.

Ele é juiz de execuções criminais em Minas Gerais, e toma as decisões relacionadas aos presos condenados pela Justiça em Juiz de Fora. A mulher que está com o juiz no vídeo é advogada de um traficante. O vídeo é peça-chave em uma investigação da Polícia Federal que desmontou uma das maiores quadrilhas de tráfico de drogas do país.

Dezessete pessoas foram presas e cerca de R$ 70 milhões apreendidos em dinheiro, drogas, armas, imóveis, dezenas de carros de luxo e até um avião. A droga era trazida da Bolívia e distribuída, principalmente, em São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, pelos traficantes Álvaro Daniel Roberto, o Caipira, Peterson Pereira Monteiro, o Zoi, e José Severino da Silva, o Cabecinha.

Mais do que uma rota do tráfico de drogas, Juiz de Fora acabou se tornando uma base estratégica para a organização criminosa e o principal motivo estava no fórum da cidade. Ao investigar a quadrilha, a polícia encontrou várias sentenças assinadas pelo juiz Amaury de Lima e Souza beneficiando traficantes, clientes da advogada Andrea Elizabeth de Leão Rodrigues.

Veja a discrição de parte da gravação com a comunicação ente o juiz e a advogada:

Amaury: Alô.

Andrea: Eu não estou entendendo nada.

Amaury: O que que você não está entendendo, o que você me pediu?

Andrea: Tá, mas não tem alvará, não tem nada.
Amaury: Hein?

Andrea: Não tem alvará.

Amaury: Não é isso que você me pediu, não. Você me pediu para enviar uma peça do carro para você.

Andrea: Espera a peça chegar. Eu não, mas.

Amaury: Já fiz o pedido da peça.

Andrea: Ah tá, entendi.
Segundo a polícia, a 'peça' seria o alvará de prisão domiciliar que o juiz concedeu a um traficante. E este não foi o único caso, como mostram documentos, gravações telefônicas feitas com autorização da Justiça e imagens a que o Fantástico teve acesso com exclusividade.

O traficante Álvaro Daniel é de Campinas, estava em um presídio em Fortaleza e foi transferido para prisão domiciliar em Juiz de Fora. Segundo a polícia, foi uma manobra da quadrilha para tirá-lo de trás das grades com ajuda do juiz Amaury. A defesa apresentou um atestado médico afirmando que o traficante precisava de uma cirurgia urgente.

"Certidões falsas, comprovantes de residências falsos, levando esse preso de um estado para a base Juiz de Fora. As provas produzidas dão conta que ele participava, ele não julgava, ele era participante da organização criminosa", diz Sérgio Menezes, Superintendente da PF-MG.

Além de determinar a prisão domiciliar, o juiz permitiu que o criminoso viajasse sem escolta. A advogada Andréa Rodrigues foi buscá-lo, em Fortaleza, em um avião particular.

Em Juiz de Fora, a polícia interceptou uma comunicação entre integrantes da quadrilha:
Zoi: Será que não arruma uns R$ 500 mil até amanhã? Que tenho que pagar o juiz. Que o amigo saiu da cadeia. Mas tenho que pagar, amanhã, R$ 600 mil.

No dia seguinte, foi em um estacionamento de um hotel em Juiz de Fora que, segundo as investigações, o juiz recebeu o pagamento pela venda da decisão judicial. Tudo foi registrado, comprovando o encontro dele com a advogada do traficante.

Às 18h30, Andrea desce de um carro na entrada lateral do hotel, sai carregando uma bolsa de mão e caminha até a parte de trás do veículo, onde pega uma segunda bolsa maior. A advogada carrega, então, as duas bolsas na direção da garagem. A câmera do estacionamento, no subsolo, mostra Andrea Caminhando até um carro branco. Ela abre a porta traseira e, segundo a polícia, neste momento, guarda a bolsa maior no porta-malas.

Logo em seguida, Andrea é vista no saguão segurando apenas a bolsa menor. Às 18h41, o carro do juiz Amaury entra na garagem do hotel. Ele estaciona bem ao lado do carro branco onde Andrea esteve minutos antes. O juiz sobe até o saguão e volta, em seguida, acompanhado da advogada. No elevador, os dois se beijam.

Já na garagem, os faróis indicam que os carros foram destrancados. Segundo a polícia, neste momento, Andréa teria entregado a mala contendo R$ 600 mil ao juiz. Amaury entra no carro e vai embora. Ele ficou menos de cinco minutos no hotel. Andrea volta para o saguão, novamente, carregando apenas a bolsa menor.

As câmeras de segurança mostram ainda outro fato revelador: horas antes do encontro com o juiz, Andréa esteve no mesmo hotel com o traficante Álvaro Daniel, que já tinha saído da penitenciária para cumprir pena em Juiz de Fora.

Da prisão domiciliar, Álvaro Daniel pretendia continuar comandando o tráfico e controlando as remessas de drogas direto da Bolívia. São cômodos confortáveis. Piscina, churrasqueira e sauna. Álvaro Daniel ficou na casa menos de três meses. Hoje, o imóvel está apreendido e o traficante, foragido.

O juiz Amaury também teve bens apreendidos. "Ele recebeu uma quantia de valor vultoso de cédulas miúdas vindas do tráfico de drogas do Rio de Janeiro. E com esse dinheiro, ele comprou um apartamento e um carro de luxo", aponta Sérgio Menezes, Superintendente da PF-MG.

Para a polícia, uma conversa com um corretor de imóveis mostra que parte do apartamento foi paga com dinheiro vivo, e em notas pequenas.

Corretor: Doutor. Está faltando 1.140.

Amaury: É mesmo?

Corretor: É. Num pacote de cinco estava faltando umas notas e no pacote daqueles de dois estava faltando, está tudo separadinho, nós estamos com ele, faltando 140, entendeu?

O advogado de Amaury de Lima diz que o dinheiro não veio do tráfico. O juiz teria usado economias que guardava em casa. “Na verdade, nós vamos comprovar, no processo, que as notas eram de R$ 50 e R$ 100”, diz Gustavo Mendes, advogado do juiz.

A defesa do juiz nega todas as acusações e contesta as provas da polícia. “Não existe nenhuma imagem de transferência de bolsa para o magistrado”, disse o advogado.

Fantástico: E ele foi lá para quê?

Gustavo Mendes, advogado do juiz: Ele foi simplesmente para despedir dela, visto que ela voltaria pra sua cidade.

Por telefone, o advogado de Andréa não quis falar sobre o caso. A OAB suspendeu, provisoriamente, o direito da advogada de atuar. E contesta a conduta do juiz. “Se um juiz tem uma relação amorosa com uma advogada, evidentemente, que ele juiz deveria se declarar suspeito impedido para atuar no caso”, diz Luis Cláudio Chaves, presidente da OAB-MG.

Andrea e Amaury estão presos preventivamente. Entre outros crimes, foram denunciados à Justiça por corrupção, lavagem de dinheiro e participação em organização criminosa. O juiz ainda é acusado de posse ilegal de armas de uso exclusivo das Forças Armadas.

"A prova produzida no inquérito conduzido pela Polícia Federal é contundente, é forte, são interceptações telefônicas, são gravações de vídeo, a própria movimentação financeira e a prova testemunhal presente no inquérito. A prova é robusta”, afirma Carlos André Bittencourt, Procurador Geral de Minas Gerais.

No mês passado, assim que os traficantes foram presos, Amaury telefonou para um advogado amigo dele. “Ah, eu estou numa preocupação... Então é o seguinte: eu estou achando que vem uma m.. muito grossa aí pela frente”, diz Amaury.

Bandidos de toga: 
Veja que em Setembro de 2011, a corregedora, Eliana Calmon, disse haver nos dias de hoje "bandidos de toga" no Judiciário levou o presidente do CNJ. Uma crise sem precedentes se instaurou no Conselho Nacional de Justiça (CNJ). As declarações da corregedora, Eliana Calmon, que disse haver hoje "bandidos de toga" no Judiciário levou o presidente do CNJ, Cezar Peluso, a exigir a publicação de nota oficial contra as afirmações. O texto foi lido na sessão desta terça-feira, 27, pelo próprio Peluso, e na presença da corregedora, mas o nome de Eliana Calmon não foi citado na nota.

Na nota, o CNJ "repudia veementemente acusações levianas e que sem identificar pessoas nem propiciar qualquer defesa lançam sem prova dúvidas sobre a honra de milhares de juízes que diariamente se dedicam ao ofício de julgar com imparcialidade e honestidade".

A divulgação da nota oficial foi decidida em reunião a portas fechadas na manhã desta terça. Conselheiros relataram que o clima foi tenso e que houve acusações em voz alta durante a reunião que durou mais de uma nora. Peluso teria, de acordo com esses conselheiros, exigido a publicação de uma nota oficial em repúdio às declarações.

Na entrevista à Associação Paulista de Jornais (APJ), a ministra afirmou haver juízes bandidos infiltrados no Judiciário. "Acho que é o primeiro caminho para a impunidade da magistratura, que hoje está com gravíssimos problemas de infiltração de bandidos que estão escondidos atrás da toga", afirmou.
Nem da Rocinha, preso algemado,
conduzidona mala da viatura e exibido
como troféu na imprensa
A declaração foi feita num momento em que a competência de o CNJ de investigar magistrados é questionada na Justiça. O tema deve ser discutida nesta quarta-feira, 28, pelo Supremo Tribunal Federal (STF), com base em processo da Associação de Magistrados Brasileiros (AMB), que considera a atuação do conselho inconstitucional.

Eliana Calmom afirmou ainda que o presidente do CNJ, por ter vindo do Tribunal de Justiça de São Paulo, seria refratário às inspeções da corregedoria. "Sabe que dia eu vou inspecionar São Paulo? No dia em que o sargento Garcia prender o Zorro. É um Tribunal de Justiça fechado, refratário a qualquer ação do CNJ e o presidente do Supremo Tribunal Federal é paulista", disse a ministra.

Abaixo, a íntegra da nota emitida em 2011 pelo CNJ:


"A respeito de declarações publicadas que de forma generalizada ofendem a idoneidade e dignidade de todos os magistrados de todo o Poder Judiciário. O Conselho Nacional de Justiça no exercício do dever constitucional de velar pela integridade da magistratura repudia veementemente acusações levianas e que sem identificar pessoas nem propiciar qualquer defesa lançam sem prova dúvidas sobre a honra de milhares de juízes que diariamente se dedicam ao ofício de julgar com imparcialidade e honestidade, garantindo a segurança da sociedade e a estabilidade do estado democrático de direito e desacreditam a instituição perante o povo. Reafirmam ainda o compromisso permanente da magistratura nacional de que os preceitos éticos e jurídicos devem governar o exercício da prestação judiciária bem como a apuração e punição rigorosas de qualquer desvio funcional. Reitera por fim o extremo respeito ao STF cujas decisões serão como não podem deixar de ser objeto de estrita cumprimenta e obediência."

Sendo assim comprovado todas as denuncias e apurações da Policia Federal, fica comprovado que a Nota Oficial da CCJ foi esdruxulas e que Eliana Calmon tinha toda razão, em dizer que tem bandidos de toga no Brasil.

Tratamento vip para corruptos e bandidos de toga e a igualdade de Direito:
  
Cadeia no Brasil só para pobre. Bandidos de Colarinho branco estão livres, leves e soltos e quando são presos têm tratamento vip sendo tendo até direito de viajar no avião como os mensaleiros do PT, José Genoino e Dirceu.

Quando os políticos e os criminosos de colarinho branco roubam milhões, eu não vejo uma avenida inteira se mobilizando para impedir. Não vejo as pessoas correndo na rua para tentar pegar o ladrão, mas quando um miserável tenta conseguir comida, no caso um pacote de bolacha (sei ser horrível passar fome a ponto de precisar roubar) a população vai atrás como se fosse a caça de um animal que precisa ser abatido. Não que eu apoie que roubem os mercados, e que faz trafico de drogas e armas, cometam assassinatos e terror nas favelas, mas acho injusto a questão dos valores que estão por detrás da ”Justiça” e “Lei” que regem esse país.

Para você ver, em 2012, em  Maceió, um Pai de família sem dinheiro foi preso por roubar 3 pacotes de leite para matar a fome dos seus filhos, isso mesmo, não é justificável o ato dele, que alegou que estava sem dinheiro, o homem foi preso após roubar leite para alimentar filha recém-nascida. O caso comoveu até os policiais que ainda tentaram pagar o produto, mas gerência de supermercado não aceitou.

Outro caso, que mostra a contradição pratica da igualdade de direito, em 2006 a Justiça condenou a empregada doméstica Angélica Aparecida Souza, 19 anos, a quatro anos de prisão em regime semi-aberto por ter tentado roubar um pote de manteiga no dia 16 de novembro de 2005, no Jardim Maia, em São Paulo. De acordo com o jornal Diário de S.Paulo, ela afirmou que o ato foi causado por desespero, porque ela não aguentava ver o filho de 2 anos passar fome. Angélica entrou no mercado e foi surpreendida pelo dono, Dadiel de Aráujo, com o pote de 200 gramas de manteiga escondida no boné. A polícia foi acionada e Angélica passou 128 dias na cadeia de Pinheiros. Seu advogado, Nilton José de Paula, pediu liberdade provisória por quatro vezes, mas todas foram negadas. Ele recorreu ao Supremo Tribunal de Justiça, alegando que sua cliente não tinha antecedentes. Depois de quatro meses, Angélica foi libertada. Mas agora, foi condenada a cumprir pena em regime semi-aberto. Mas acho que esse nobre juiz não passa dias na cadeia, sai logo, e fica a vontade por que não tem a mesma igualdade de Angélica nem do Nem da Rocinha.

Temos também o caso do nobre Renan Calheiros senador da Republica que gera "peninha" dele. Ele apresentou, ao Senado da República, notas frias e documentos falsificados para justificar a origem dos recursos que o lobista de uma grande empreiteira entregava, em dinheiro vivo, à sua ex-amante e mãe de sua filha, a título de pensão. Desviou R$ 44,8 mil do Senado, nesse caso, também usou notas frias para justificar o desfalque nos cofres públicos. Cometeu os crimes de peculato, falsidade ideológica e uso de documentos falsos e com todo esse curricular de dar inveja a muito bandido PHD no crime ainda assumiu a Presidência do Senado e está livre, leve e solto!

Justiça no Brasil é assim! Veja a contradição do preceito de igualdade de direito, temos uma juiz preso, conduzido em um veículo de luxo da Policia Federal, sentado na poltrona da viatura, no mesmo lugar onde senta os policias federais, sendo assim, um tratamento vip para o nobre magistrado, mas quando o traficante 'Nem da Rocinha', foi preso, ele foi algemado,conduzidona mala da viatura e exibido como troféu na imprensa, mas o magistrado não é igual aos meros brasileiros das favelas, que cometem crimes e tem que ser conduzidos algemados nas malas de viaturas da PM, mas juiz é em carros de luxo da Policia Federal. Todos são Iguais Perante a Lei mesmo?

O Brasil deveria seguir o padrão da China que não deixa impunes membros do Poder que cometem crimes, na China corrupção politica se combate com tiro de fuzil na cabeça e a família ainda paga a bala. Mas em um país que corrupção se combate com moleza, outorgada pelo STF em liberar um corrupto para fortalecer a geração de emprego e renda na Central Unica dos Trabalhadores, para o mesmo poder trabalhar como assessor sindical da CUT, tendo o seu salário pago com o dinheiro do trabalhador, por que não poder ter bandidos de toga? Será que os que usam toga são deuses que não podem desviar o alvo da razão jurídica e do Direito? O será que eles são iguais ao Sol e a Lua, que seguem um único fator, o Sol reina e gera a luz, a Lua reina na escuridão e não comente desvio de conduta?

Com a resposta, a Policia Federal, a Justiça Brasileira, OAB e o CCJ. O povo aguarda o fim de tudo!


Blog do Gari Martins da Cachoeira 

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