O presidente e líder do DEM no Senado, José Agripino (RN), responsabilizou diretamente a presidente Dilma Rousseff pelos apagões ocorridos no país, pelo fato
de ela ter conduzido a aprovação do marco regulatório do setor, quando ministra de Minas e Energia, e “desestimulado” investimentos privados na área. Segundo Agripino, a situação tende a se agravar.
“Esse desligamento mostra que o sistema elétrico do Brasil não aguenta uma onda de calor”, disse o senador. “A constatação é que acionou-se o primeiro fusível do apagão que está por vir. E o pior é que ele estava anunciado. E o governo negava”, acusou o parlamentar potiguar.de ela ter conduzido a aprovação do marco regulatório do setor, quando ministra de Minas e Energia, e “desestimulado” investimentos privados na área. Segundo Agripino, a situação tende a se agravar.
Para ele, a responsabilidade do problema “é pessoal” de Dilma, que “desestimulou” investimentos privados em novas hidrelétricas, quando ministra do setor. “E agora o país é obrigado a entrar com termelétrica, não tem dinheiro para fazer rede de distribuição, as hidrelétricas estão quase parando e os investidores, desencorajados a investir. Tudo isso decorre do marco regulatório que foi aprovado quando ela era ministra de Minas e energia e se empenhou por ele”, lembrou o líder do DEM.
Agripino afirma que o governo precisa buscar investimentos, que, nessa área, só dão retorno após vários anos. Enquanto isso, o país “trava”.
“A recuperação de investimentos no setor elétrico é uma coisa que demanda anos. E, nos anos em que você corre atrás do déficit, o país corre perigo de parar. E ninguém investe em expansão, não tendo a garantia de suprimento de energia elétrica”, destacou Agripino.
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