É preciso que se
fale, se aponte certas situações cruciais pelas quais ou diante das quais nós
povo brasileiro nos defrontamos.
Temos que compreender
que como seres humanos estamos sujeitos e submetidos a determinados valores
morais e espirituais, e deles não temos como fugir.
Para começar
poderemos elencar um deles: o lider, que pode ser o ídolo, que pode ser o
exemplar, para servir de parâmetro em nossas ações, atitudes e atos
comportamentais.
Lamentavelmente, nós
povo brasileiro não temos na atualidade existencial tais ícones para nos
espelharmos.
Não existindo lideres
políticos, espirituais, religioso, morais, resta ao povo da grei o apego aos
ídolos adredemente fabricados representados por atletas, artistas - ( dentre os
artistas se incluem os religiosos que ao invés de pregarem pura e tão somente a
palavra do verdadeiro evangelho de Jesus, transformam religião em show e eles
atores dessa ganga imensa em verdadeiros astros, atentos sobre todas as
maneiras ao resultado comercial dos produtos que vendem) - novelas, criminosos
e por aí vai...
Aquele do povo que
somos cada um de nós, vazio de tais entes que simbolizem as nossas esperanças,
inadvertidamente nos apegamos ao primeiro que no nosso imaginário mitológico
preencha todas as nossas carências, todas as nossas lacunas existenciais.
E, a partir deste
momento aquele ser, aquela personagem que a elegemos como sendo o nosso
arquétipo, vira mito e a colocamos acima de nós mesmo a ponto de negarmos a nós
próprio e enveredarmos pela senda do irracional.
Precisamos pontificar
de forma contundente e chamar às falas a nossa própria consciência, alertando-a
para o fato de que o verdadeiro ídolo, o arquétipo mais profundo do nosso
inconsciente, o mito mais fenomenal da natureza e da vida, somos nós próprios.
E que ninguém estará à altura de nos substituir nem ocupar esse lugar ímpar
dentro de nós.
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