Nada
contra o cidadão Hélio Willamy, que merece respeito, mas sim
à sua administração pública. Sou crítico
ferrenho de sua gestão puramente
paternalista, que beira ao fisiologismo, cujo modelo de gestão chega a ser anacrônico, apesar de
que o anacronismo ainda persiste em muitas gestões públicas, entretanto, não
concebe -se isto nos dias atuais e
principalmente em uma cidade com tantos recursos financeiros. Tão pouco, minhas
críticas devem ser vistas como um lawfare contra o prefeito. Quando
a figura do prefeito e do cidadão Hélio Willamy confunde -se em uma só pessoa, a partir do momento que são tomadas as decisões
administrativas, fica difícil o gestor público
dizer um NÃO, diante de colegas
e amigos quando estes pedem favores, porque
neste caso está em jogo a
manutenção do poder. Para que haja
eficiência em uma gestão pública, esta deve ser administrada como se fosse uma
empresa privada, principalmente no tocante à correlação receitas e despesas para que haja sobra de
recursos para serem aplicados em projetos sustentáveis, e para que não haja
paralisação de outros projetos em andamento, porém, em Guamare, uma obra começa
mas não sabe - se quando ela terminará, afora os graves erros de execução.
Quando
o foco principal de um gestor
público passar a ser a incessante busca
pela manutenção do poder em detrimento à qualidade de vida que poderia ser
proporcionada aos cidadãos deste município, o excelentíssimo prefeito Hélio
foi acometido por uma cegueira que impõe
- se diante de sua inteligência e da razão.
É inconcebível que alguns atos
tomados pelo prefeito sejam anulados
posteriormente, mas tão somente, após
denúncia em um deteminado blog. Passa-se
a impressão de que o excelentíssimo prefeito está mal assessorado nessa área
jurídica, visto que ,fatos desta natureza
são corriqueiros e os erros são
crassos em sua administração. Fica o singelo aplauso ao prefeito por reconhecer os erro, entretanto, isto não
o exime de responsabilidade.
Fazendo uma ilação entre a
administração do prefeito Hélio, com a caixa de Pandora (Bela história da mitologia Grega ), e
trocando apenas alguns conteúdos dentro dela, (mas deixando a esperança)
e, acrescentando à Educação, saúde, segurança, mobilidade urbana,
habitação popular, projetos sustentáveis, ética pública e turismo, chego a
conclusão de que o excelentíssimo
prefeito cometeu o mesmo erro de
Pandora, que pecou pela curiosidade ao abrir
a caixa , deixando dentro dela
apenas a esperança.
Esperança essa, que no verdadeiro sentido da palavra
deveria ser sinônimo de fé em dias melhores; Porém, a desastrada
gestão do prefeito tornou essa palavra em sinônimo de sofrimento para muitos
cidadãos, haja vista, que a ansiedade em demasia pode causar doenças ao organismo ,(que o diga aquelas
pessoas carentes que sonhavam
com a sua casa própria e não receberam .)
Infelizmente, ao abrir a caixa de
Pandora, deixando escapar todos aqueles conteúdos
que poderiam contribuir para o
desenvolvimento do município, caso tivessem sidos dados as devidas tratativas visando desenvolvimento
sustentável do município, certamente a cidade de Guamare estaria em outro patamar no tocante à qualidade de vida.
Prefeito Hélio, a maior oposição
a sua gestão não está na câmara, mas sim dentro de vossa
excelência, pois foram as suas atitudes
que contribuíram para a disseminação de seu poder político.
Senhor prefeito, diante de tantos
desafios à frente da prefeitura, sentado na sua cadeira e ao abrir a caixa de
sua gestão, o legado deixado será a ineficácia de sua gestão, que não valorizou
a meritocracia nos serviços públicos, dando lugar ao clientelismo político, e
este é um dos motivos pelos quais a cidade de Guamaré estagnou no tempo ,
consequentemente, a geração futura será penalizada.
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