Em sua delação à PGR, Emílio Odebrecht conta que, em novembro de 2015, começou a "perceber que a melhor saída para a Organização seria a celebração de um acordo de leniência amplo", mas seria preciso mudar a legislação.
"Busquei então mobilizar para a causa as centrais sindicais e as associações empresariais do setor produtivo, demonstrando a degradação da situação das
empresas, da economia, e perda dos empregos, e apontando os acordos de leniência como o meio mais rápido e eficaz para retomar o crescimento econômico. Essa mobilização contou, a meu pedido, inclusive, com o apoio do ex-presidente Lula na atração principalmente das centrais sindicais."
empresas, da economia, e perda dos empregos, e apontando os acordos de leniência como o meio mais rápido e eficaz para retomar o crescimento econômico. Essa mobilização contou, a meu pedido, inclusive, com o apoio do ex-presidente Lula na atração principalmente das centrais sindicais."
Emílio conta que contratou "pareceres de juristas", que depois foram publicados na mídia. E que procurou Jacques Wagner para solicitar a publicação de uma Medida Provisória que agilizasse a solução. A MP foi editada, mas nunca aprovada no Congresso.
"A forte reação da opinião pública e do MPF fizeram com que desistíssemos."
O antagonista
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Os comentários serão avaliados antes de serem liberados