quinta-feira, 20 de julho de 2017

Oito vereadores de Itarema, no Ceará, são presos suspeitos de contratar funcionários fantasmas.

“Parlamentares são suspeitos de estelionato, falsidade ideológica, falsidade de documento particular e peculato”.

Vereadores foram presos em operação do MPCE e Polícia Civil em Itarema (Foto: Maykon Gomez)
ito vereadores do município de Itarema, no interior do Ceará, foram presos preventivamente nesta terça-quarta (28) durante uma operação do Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE), a partir da Promotoria de Justiça de Itarema e do Grupo de Atuação Especial de
Combate às Organizações Criminosas (GAECO). Segundo o órgão, os vereadores são suspeitos de estelionato, falsidade ideológica, falsidade de documento particular e peculato.
Com o apoio de equipes da Polícia Civil e da Coordenadoria de Operações da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), foram cumpridos 19 mandados de busca e apreensão, 32 de condução coercitiva e nove de prisão preventiva. Além dos oito vereadores, também foi decretada a prisão da diretora de Recursos Humanos da Câmara dos Vereadores de Itarema,
Além das prisões, foi decretado pela Justiça de Itarema o afastamento do vereadores, da diretora e de outros servidores da Casa Legislativa Municipal.
O G1 entrou em contato com a Câmara Municipal de Itarema durante esta manhã, mas as ligações não foram atendidas.
Investigações
A investigação teve início após denúncias de uma pessoa que se sentiu prejudicada por não conseguir receber benefício previdenciário em razão de um suposto vínculo com a Câmara, até então desconhecido pela vítima. O MPCE iniciou as investigações sobre a contratação de servidores fantasma pela Câmara Municipal.
Como resultado das investigações iniciais, a Justiça já havia decretado busca e apreensão de documentos, como livros de pontos, que comprovaram que várias pessoas haviam sido contratadas pela Câmara. Segundo o MPCE, os servidores recebiam salários sem comparecer ao prédio do legislativo municipal.
Funcionários contratados também eram obrigados a repassar parte de seus salários aos vereadores investigados. Servidores parentes de parlamentares prestavam serviços sem nenhum vínculo formal com a Câmara e recebiam os vencimentos em espécie e diretamente dos representantes legislativos na própria Câmara dos Vereadores.
Operação Fantasma
A “Operação Fantasma” foi deflagrada por promotores de Justiça de Itarema e do GAECO, além de membros do MPCE de Cruz e de Morrinhos. Os agentes do Ministério Público Estadual ouvirão os suspeitos conduzidos coercitivamente durante todo o dia.
A estimativa do órgão é que as denúncias contra os investigados sejam apresentadas à Justiça nos próximos dias, após análise do material apreendido.
Esta é a segunda fase da “Operação Fantasma”. A primeira ocorreu em abril deste ano. Na primeira fase, foi cumprido um mandado de busca e apreensão com o objetivo de investigar o suposto esquema de “servidores fantasmas” na gestão da Câmara Municipal. G1  Ceará.
NOTA DO BLOG: “Qualquer semelhança com a vida real, é uma mera coincidência!” Maria da Consolação.  
http://www.guamareemdia.com/   

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