terça-feira, 1 de agosto de 2017

Na Bolívia, sistema antiestresse para vacas quer aumentar produção de leite

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Yolanda Salazar.
Santa Cruz (Bolívia) – Com um sistema que oferece conforto às vacas para evitar que sofram de “estresse calórico”, produtores argentinos, liderados por Guillermo Rocco, começaram a trabalhar para aumentar a produção de leite na
Bolívia.
A técnica conhecida como Compost Barn é aplicada na leiteria Madriles, situada no município boliviano de Pailón, a 51 quilômetros da cidade de Santa Cruz, que conta com 400 vacas.
Rocco, que vive na Bolívia há mais de 25 anos, decidiu implementar o novo sistema, que costuma ser usado em locais tropicais de Brasil e Argentina, mas que até agora não tinha sido aplicado para estimular a produção de leite na Bolívia.
“Acreditamos que inovamos com este sistema na Bolívia, que vimos e aprendemos no Brasil, em uma região com condições climáticas parecidas”, disse Rocco, em referência às altas temperaturas do leste boliviano.
Com este sistema, Rocco quer que as vacas não sofram de “estresse calórico” e que isso afete a produção de leite.
No processo é montada uma espécie de cama para as vacas com resíduos de capim e cascas de arroz e de amendoim misturados com estrume e urina de gado.
“Esta capa faz com que as doenças dos animais ou agentes como as bactérias e os fungos morram devido à temperatura e dá comodidade aos animais e um solo macio, onde podem se acomodar e ruminar tranquilamente”, explicou Rocco.
As vacas que estão em lactação não saem deste galpão construído especialmente para sua comodidade e em cujo teto há ventiladores para refrescar o ambiente.
A alimentação destes animais é produzida no mesmo local e tem como base sorgo, milho e soja, que ficam em comedouros para que não falte alimento às vacas, explicou o argentino Federico Barreto.
O investimento para aplicar o sistema é de pelo menos US$ 2,5 mil por vaca, a maioria da raça Holstein-Frísia, excelentes produtoras de leite, mas que não suportam os climas tropicais.
A leiteria produz nove mil litros por dia, ou seja, aproximadamente 24 litros por vaca, num total de 270 mil litros por mês.
Com o sistema antiestresse, espera-se que a produção aumente para 30 litros por cabeça,
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