Notícias a respeito do primeiro transplante de cabeça vêm circulando em vários meios de comunicação já faz algum tempo.
É impossível não lembrar do doutor Victor Frankenstein – a diferença é que não é ficção, mas ciência.
E agora o esperado transplante finalmente se
concretizou.
Quem está por trás dessa novidade surpreendente é um grupo de médicos da Universidade de Medicina de Harbin, na China.
Eles conseguiram, depois de 18h de trabalho, fazer o transplante num cadáver.
Ao fim do procedimento, chegaram à conclusão de que é possível conectar a cabeça de uma pessoa com a coluna vertebral de outra, através de nervos e vasos sanguíneos.
O transplante foi liderado pelo dr. Xiaoping Ren, que no ano passado inseriu com sucesso uma cabeça no corpo de um macaco.
Segundo o cirurgião, o próximo passo é o uso do corpo de doadores com morte cerebral em pessoas deficientes.
Ainda não temos nenhuma evidência concreta, mas o neurocirurgião italiano afirmou que o estudo do experimento com cadáveres será publicado em alguns dias.
E ele promete para dezembro a realização do primeiro transplante em pessoas vivas.
O especialista em computação russo Valery Spiridonov, de 31 anos, que sofre de uma doença degenerativa incurável, já se voluntariou para ser o primeiro paciente de Canavero.
O dr. Sérgio Canavero, porém, ainda não confirmou o local.
Ah, antes de terminar, uma reflexão sobre lógica: a mídia e os médicos estão chamando de “transplante de cabeça”.
Mas, pensando bem, deveria se chamar “transplante de corpo”.
Afinal de contas, a pessoa viva ganha um corpo novo.
Concorda ou não com nossa linha de pensamento?
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Os comentários serão avaliados antes de serem liberados