O
miliciano Adriano Magalhães da Nóbrega foi morto por dois tiros de fuzil,
disparados a, no mínimo, um metro e meio de distância, e chegou ao Instituto
Médico-Legal de Alagoinhas, a pouco mais de 135 quilômetros de distância de
Salvador, com os dois pulmões destruídos e o coração
dilacerado. Os detalhes
foram divulgados na tarde de ontem, na sede do Departamento de Polícia Técnica
(DPT), em Salvador.
Pela
primeira vez depois da morte de Adriano, o responsável pela autópsia do corpo,
Alexandre Silva, perito médico legista, deu detalhes sobre o estado do
miliciano. A entrevista coletiva reuniu, também, o diretor do IML, Mário
Câmara, e Elson Jefferson Neves da Silva, diretor geral do DPT-BA.
“Eram
dois disparos de arma de fogo”, explicou Silva. “Teve um primeiro, que passou
por baixo do peito, saiu rasgando o pescoço, e entrou na submandibular. Eu
encontrei o projétil na região do pescoço. O segundo foi na região da
clavícula. Esse aqui entrou e saiu nas escápulas. Essas foram as lesões
provocadas por armas de fogo.”
Estadão
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