Está é uma área que posso falar com a
devida propriedade, pois vivenciei quando labutei durante anos no pólo
petroquímica de Guamare.
Em todos os lugares existem bons e
péssimos profissionais, portanto, não
devemos generalizar que não existe
mão de obra com capacidade neste município para atender uma
determinada empresa, principalmente neste momento de retração de empregos. Evidentemente, o que pode haver
em certos casos, e a falta de qualificação necessária
para
algumas funções, e em quantidade suficientes para atender a demanda
das empresas.
O que
aconteceu nesta cidade foi uma
imagem criada desde os tempos áureos da
construção do polo petroquímico, de que os trabalhadores locais eram preguiços,
porque tinham muitos que propositadamente não produziam depois de um curto espaco de tempo na empresa, ou seja,
(no jargão de quem trabalha em obras
chama-se: davam nó cegos), para serem
demitidos e receberem a rescisão, e
depois entrarem em outras empresas.
Afora isto, naquela época, a oferta de empregos era maior
do que a demanda, pois o Brasil virou um canteiro de obras,onde a Petrobras era o carro chefe; Portanto, era preciso importar
trabalhadores.
Algumas
empresas pecam por não chegarem
na cidade com antecedência, e fazerem
sua seleção, assim sendo, evitaria essa falsa impressão existente com relação ao município . Existem excelentes trabalhadores
em Baixa do Meio, em algumas localidades
de Jandaira, Macau , e regiões circunvizinhas, que certamente daria para formar boas equipes ,e está foi
uma das maneiras que eu encontrei para
fazer uma boa seleção na época da construção da Base de armazenamento e
distribuição de combustíveis (Bagam).
A prefeitura municipal e seus
representantes públicos, tem uma
imensa parcela de culpa neste
caso , onde as empresas dificultam a
contratação de trabalhadores desta cidade, porque não sabem apresentar o verdadeiro potencial deste município aos representantes
destas empresas. A Secretaria do Trabalho deveria ter um banco de dados
atualizados com todos os profissionais disponíveis para o mercado de trabalho, onde as indicações não fossem
políticas, mas sim respeitando as
experiências e qualificações que a
função exige.Indicar determinados trabalhadores
apenas por ser simpático ao
prefeito ou a um determinado político
local , poderá causar um impacto
negativo nas contratações futuras, caso as indicações não correspondam as
expectativas das empresas.
É
preciso também respeitar
a gestão empresarial das
empresas, que tem sua espinha dorsal
baseados em seus trabalhadores
de confiança. Não devemos ser utópicos em demasia, pois o diálogo é a
melhor arma para equacionar as divergências existentes , principalmente
nesta relação capital trabalho.
O pólo industrial de Guamaré é uma
prova viva de que os trabalhadores deste município ao lado de outros que
venham de fora, são capazes de
executar um determinado empreendimento.
Parabéns aos trabalhadores Guamareenses!
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