http://tribunadonorte.com.br/
Para se amenizar os problemas de um incêndio, o combate imediato às chamas é fundamental para que prejuízos e riscos sejam diminuídos. No Rio Grande do Norte, desde 1998 que o Corpo de Bombeiros não é acionado para combater o fogo em uma grande indústria ou shopping. O motivo, segundo o próprio CBMRN, é a atuação das brigadas de incêndio formadas por bombeiros civis. Em Natal, a categoria luta para que uma lei obrigue a presença de brigada de incêndio em eventos onde há aglomerações a partir de mil pessoas. A proposta, no entanto, ainda tramita na Câmara Municipal do Natal.
Na noite da sexta-feira (18), o shopping Midway Mall teve a praça de alimentação fechada devido ao incêndio em um restaurante de comida oriental. O fogo foi
controlado pelos três bombeiros civis que estavam de plantão no momento do incidente e sequer houve o chamado para o Corpo de Bombeiros. De acordo com o chefe do serviço operacional do CBMRN, coronel Luiz Monteiro, o trabalho dos bombeiros civis vem sendo fundamental para evitar problemas mais graves em locais onde há aglomeração de pessoas. “É um trabalho importantíssimo que as brigadas de bombeiros civis realizam. Desconheço alguma grande empresa que tivemos que apoiar desde 1998, quando houve um grande incêndio em indústria em em São Gonçalo. Uma primeira resposta é de fundamental importância”, disse o coronel Luiz Monteiro.
Em Natal, diversas escolas técnicas oferecem o curso de formação para bombeiros civis. A carga horária mínima exigida é de 210 horas/aula e a estimativa é que haja 5 mil profissionais formados na capital potiguar. No entanto, o desemprego na área ainda é alto. “Nem 1% dos bombeiros civis de Natal estão empregados porque não há uma exigência mínima da presença de brigada de incêndio em eventos com aglomeração de mais de mil pessoas”, disse Geyson Ramos, que atua na brigada de incêndio do Midway Mall e que compõe o grupo que trata junto à Câmara Municipal do Natal sobre a lei que beneficiará a categoria.
A proposta, que já tramitava no Legislativo há mais de cinco anos, foi reapresentada pelo vereador Marcos do PSOL e está com parecer favorável da Comissão de Justiça da Casa. Contudo, ainda não há previsão para a votação em plenário. “Essa é uma lei que já está em vigor em várias cidades e que representa um ganho de segurança enorme para a sociedade, assim como para os bombeiros civis”, disse Geyson Ramos. “Esperamos a sensibilidade da Câmara para aprovar a lei”, completou.
FiscalizaçãoA lei que regulamenta a profissão de bombeiro civil no país foi aprovada em janeiro de 2009, prevendo a possibilidade de contratação dos profissionais pela iniciativa pública ou privada, sociedades de economia mista ou empresas especializadas na área, havendo também a possibilidade de atuação em conjunto com o Corpo de Bombeiros Militar. Porém, a fiscalização sobre a formação e atuação dos profissionais ainda tem brechas, o que preocupa o CBMRN.
Segundo o coronel Luiz Monteiro, alguns estados já aprovaram leis regulamentando carga horária, disciplina e instrução dos profissionais. Por ouro lado, como não há uma regulamentação na lei federal, uma legislação estadual seria facilmente decretada como inconstitucional caso ocorra o questionamento. “Mesmo assim, queremos a aprovação da lei. Estão surgindo escolas de formação sem nenhum critério, com formação duvidosa, e isso é perigoso não só para quem busca a capacitação, mas para a população em geral”, disse Luiz Monteiro, explicando ainda que já ocorrem discussões junto a parlamentares para a apresentação de projeto no sentido de regulamentar a profissão.
Para se amenizar os problemas de um incêndio, o combate imediato às chamas é fundamental para que prejuízos e riscos sejam diminuídos. No Rio Grande do Norte, desde 1998 que o Corpo de Bombeiros não é acionado para combater o fogo em uma grande indústria ou shopping. O motivo, segundo o próprio CBMRN, é a atuação das brigadas de incêndio formadas por bombeiros civis. Em Natal, a categoria luta para que uma lei obrigue a presença de brigada de incêndio em eventos onde há aglomerações a partir de mil pessoas. A proposta, no entanto, ainda tramita na Câmara Municipal do Natal.
Foto: Cedida
Praça de alimentação foi evacuada até
controlado pelos três bombeiros civis que estavam de plantão no momento do incidente e sequer houve o chamado para o Corpo de Bombeiros. De acordo com o chefe do serviço operacional do CBMRN, coronel Luiz Monteiro, o trabalho dos bombeiros civis vem sendo fundamental para evitar problemas mais graves em locais onde há aglomeração de pessoas. “É um trabalho importantíssimo que as brigadas de bombeiros civis realizam. Desconheço alguma grande empresa que tivemos que apoiar desde 1998, quando houve um grande incêndio em indústria em em São Gonçalo. Uma primeira resposta é de fundamental importância”, disse o coronel Luiz Monteiro.
Em Natal, diversas escolas técnicas oferecem o curso de formação para bombeiros civis. A carga horária mínima exigida é de 210 horas/aula e a estimativa é que haja 5 mil profissionais formados na capital potiguar. No entanto, o desemprego na área ainda é alto. “Nem 1% dos bombeiros civis de Natal estão empregados porque não há uma exigência mínima da presença de brigada de incêndio em eventos com aglomeração de mais de mil pessoas”, disse Geyson Ramos, que atua na brigada de incêndio do Midway Mall e que compõe o grupo que trata junto à Câmara Municipal do Natal sobre a lei que beneficiará a categoria.
A proposta, que já tramitava no Legislativo há mais de cinco anos, foi reapresentada pelo vereador Marcos do PSOL e está com parecer favorável da Comissão de Justiça da Casa. Contudo, ainda não há previsão para a votação em plenário. “Essa é uma lei que já está em vigor em várias cidades e que representa um ganho de segurança enorme para a sociedade, assim como para os bombeiros civis”, disse Geyson Ramos. “Esperamos a sensibilidade da Câmara para aprovar a lei”, completou.
FiscalizaçãoA lei que regulamenta a profissão de bombeiro civil no país foi aprovada em janeiro de 2009, prevendo a possibilidade de contratação dos profissionais pela iniciativa pública ou privada, sociedades de economia mista ou empresas especializadas na área, havendo também a possibilidade de atuação em conjunto com o Corpo de Bombeiros Militar. Porém, a fiscalização sobre a formação e atuação dos profissionais ainda tem brechas, o que preocupa o CBMRN.
Segundo o coronel Luiz Monteiro, alguns estados já aprovaram leis regulamentando carga horária, disciplina e instrução dos profissionais. Por ouro lado, como não há uma regulamentação na lei federal, uma legislação estadual seria facilmente decretada como inconstitucional caso ocorra o questionamento. “Mesmo assim, queremos a aprovação da lei. Estão surgindo escolas de formação sem nenhum critério, com formação duvidosa, e isso é perigoso não só para quem busca a capacitação, mas para a população em geral”, disse Luiz Monteiro, explicando ainda que já ocorrem discussões junto a parlamentares para a apresentação de projeto no sentido de regulamentar a profissão.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Os comentários serão avaliados antes de serem liberados