Garrincha, gênio do futebol |
Manoel
Francisco dos Santos, o endiabrado Mané Garrincha, foi, indiscutivelmente, um
dos maiores jogadores de futebol do Brasil, em todos os tempos. Por alguns
anos, encantou multidões de torcedores com seus dribles desconcertantes nos
adversários. Uma prova da sua maestria com a bola é o fato dele ter sido
Bicampeão Mundial de Futebol (1958 e 1962).
Em
consequência do alcoolismo, Mané Garrincha morreu em 1983, com apenas 49 anos
de idade, e foi sepultado no Cemitério Municipal de Raiz da Serra, no município
de Magé, na Baixada Fluminense.
Há
mais de 2.000 anos, um homem que esteve aqui na terra numa sacrossanta missão
de Deus, foi morto e sepultado, com apenas 33 anos de idade. Ressuscitou dos
mortos e subiu aos Céus, mas o mundo inteiro sabe onde está situado o seu santo
sepulcro, embora vazio.
Em
contrapartida, parentes de Garrincha e a Prefeitura Municipal de Magé confirmam
que não sabem onde estão enterrados os despojos daquele jogador de futebol que
se tornou famoso por sua grande destreza.
Após
apenas 34 anos do seu funeral, assim como fazia com os seus marcadores, Mané
Garrincha driblou todos os que procuram os seus restos mortais.
Numa
prova de má gerência e incompetência comprovadas, a administração do cemitério
admitiu a hipótese de que os restos mortais de Garrincha possam estar perdidos.
Essa
autêntica “diarreia mental” fúnebre não é a cara do Brasil, um país sem
memória?
Aliás,
essa história bizarra não nos surpreende. Se as autoridades oficiais
brasileiras não cuidam dos brasileiros vivos, como se importaria com um
brasileiro morto, mesmo que ele tenha sido um craque de futebol conhecido no
mundo inteiro.
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