Se faltava morrer alguém para que o pagamento dos salários atrasados fosse feito aos funcionários do Meios...agora não falta mais.
Não bastasse o marido doente de câncer - faleceu há 15 dias - a educadora da Creche Nossa Senhora da Esperança, Sônia Maria Alves de Siqueira, que sofreu um enfarte na quarta-feira, está com "falência cerebral", como informaram à Cira, filha de Sônia, os médicos do Hospital Walfredo Gurgel, onde ela está.
Vendo o marido se acabando, mas sem ter dinheiro sequer para comprar os medicamentos necessários, Sônia, que já estava depressiva, entrou num processo de definhamento, pressão alta...
A sensação de ter deixado o marido morrer à míngua consumiu a funcionária, que, segundo familiares e amigos, aguardava a todo instante os salários atrasados para comprar os remédios do marido.
Não deu tempo acalmar o marido.
Não deu tempo sequer receber o dinheiro...
Para ela, essa semana seria decisiva. Acreditava que receberia o que tinha direito e não recebia desde outubro do ano passado...
Mais: com o dinheiro que recebia como educadora infantil, Sônia cuidava do filho portador de necessidades especiais. Que não entendia o porquê de tanto sofrimento dentro de casa.
Para Sônia...o dinheiro que ela tanto procurou ao tirar frequentemente o saldo de sua conta numa agência do Banco do Brasil, não adianta mais...
Para os filhos, que herdaram a despesa do funeral do pai...quem sabe...a lembrança de que tal montante, se é que receberão, que pode ter custado a vida da mãe.
Não é possível que quem provocou situação tão desastrada, não tenha sequer 5 minutos de remorso.
Não bastasse o marido doente de câncer - faleceu há 15 dias - a educadora da Creche Nossa Senhora da Esperança, Sônia Maria Alves de Siqueira, que sofreu um enfarte na quarta-feira, está com "falência cerebral", como informaram à Cira, filha de Sônia, os médicos do Hospital Walfredo Gurgel, onde ela está.
Vendo o marido se acabando, mas sem ter dinheiro sequer para comprar os medicamentos necessários, Sônia, que já estava depressiva, entrou num processo de definhamento, pressão alta...
A sensação de ter deixado o marido morrer à míngua consumiu a funcionária, que, segundo familiares e amigos, aguardava a todo instante os salários atrasados para comprar os remédios do marido.
Não deu tempo acalmar o marido.
Não deu tempo sequer receber o dinheiro...
Para ela, essa semana seria decisiva. Acreditava que receberia o que tinha direito e não recebia desde outubro do ano passado...
Mais: com o dinheiro que recebia como educadora infantil, Sônia cuidava do filho portador de necessidades especiais. Que não entendia o porquê de tanto sofrimento dentro de casa.
Para Sônia...o dinheiro que ela tanto procurou ao tirar frequentemente o saldo de sua conta numa agência do Banco do Brasil, não adianta mais...
Para os filhos, que herdaram a despesa do funeral do pai...quem sabe...a lembrança de que tal montante, se é que receberão, que pode ter custado a vida da mãe.
Não é possível que quem provocou situação tão desastrada, não tenha sequer 5 minutos de remorso.
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