“O DEM ainda existe porque o senador José Agripino assumiu a presidência nacional do partido. Se ele não tivesse assumido o comando, o DEM já teria o atestado de óbito assinado. O DEM tinha uma base forte em Santa Catarina; no Rio de Janeiro, com César Maia; na Bahia, com Antônio Carlos Magalhães; e em Pernambuco, com Marco Maciel. As bases de Pernambuco e Santa Catarina já foram embora. A da Bahia está dando declarações na imprensa o tempo tudo dizendo que está examinando as possibilidades porque o DEM não tem futuro. Nesse processo todo, só há a certeza de permanência da base do Rio de Janeiro. E, naturalmente, a base do Rio Grande do Norte, mas até pelo tamanho do estado, não é importante em nível nacional, embora tenha lideranças como senador José Agripino, que assume um papel importante e estratégico dentro do partido”, enfatiza Betinho Rosado.
Betinho vai mais longe em sua análise sobre o futuro do DEM e avalia que o partido só tem duas saídas: se transformar num partido nanico ou fazer uma fusão com o PSDB.
“O partido vai escolher. Ou vai ser um pequeno partido, com pureza ideológica, assim como o Psol e outros partidos, ou vai se juntar a um partido maior. No caso de o partido escolher a fusão, o caminho é a união com o PSDB, após as eleições de 2012”, dispara Betinho Rosado.
O Poti
- Publicado por Robson Pires
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