quinta-feira, 23 de junho de 2011

Propina: hoje certo, amanhã...crime

Pronto!
Um empresário chega à Procuradoria Geral do Estado e diz que pagou 170 mil reais de propina ao governo do Estado, em setembro do ano passado, véspera da eleição, para que sua dívida junto ao Bandern ou BDRN fosse quitada.
Segundo o empresário, o dinheiro não foi para os cofres públicos, foi propina mesmo.
Agora o empresário, em dia com o Estado, quer se valer da delação premiada para apontar quem recebeu o dinheiro.
Ora...
Mas por que ele não fez à época da proposta?
Por que não fez o que ensina toooodo santo dia a televisão? Combinava tudo, chegava com o dinheiro...e aí a polícia aparecia "de surpresa", prendia, fazia barulho...
A delação premiada não existia em setembro passado?
A Procuradoria Geral do Estado também não existia em setembro do ano passado?

Aí eu fico aqui me perguntando....
Caso o eleito para o governo tivesse sido o candidato Iberê Ferreira, gestor à época em que o empresário se propôs a pagar propina, omesmo iria agora procurar a Procuradoria para revelar o seu próprio erro? Erro grosseiro que obeneficiou...e que só agora ele considera um erro?
Diante de fato como este, a Justiça concederá o benefício da delação premiada?
Eu, hein???

THAISA GALVÃO

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