Ricardo Araújo - repórter
As lágrimas agora são de felicidade. A família do pescador potiguar Francisco Januário de Souza comemora o retorno do "herói" para casa. Depois de oito dias perdido no Oceano Atlântico, o pescador traz consigo as marcas de dias exposto ao sol e de incidentes ocorridos no bote nas tentativas de salvamento. Mesmo após ter enfrentado momentos de terror em alto mar, não perdeu o humor e falou tranquilamente sobre o assunto. Ele, inclusive, disse que está disposto a voltar a trabalhar.
"Não quero passar por outra dessas. Mas estou pronto para voltar à pescar", disse. De volta a Natal desde ontem (11), Francisco aproveita a companhia da mulher, dos filhos, netos e amigos. A área da casa sempre está cheia e todos querem ouvir a história do pescador.
As lágrimas agora são de felicidade. A família do pescador potiguar Francisco Januário de Souza comemora o retorno do "herói" para casa. Depois de oito dias perdido no Oceano Atlântico, o pescador traz consigo as marcas de dias exposto ao sol e de incidentes ocorridos no bote nas tentativas de salvamento. Mesmo após ter enfrentado momentos de terror em alto mar, não perdeu o humor e falou tranquilamente sobre o assunto. Ele, inclusive, disse que está disposto a voltar a trabalhar.
Emanuel AmaralFrancisco Januário de Souza voltou a Natal no dia 11 de setembro
"Não quero passar por outra dessas. Mas estou pronto para voltar à pescar", disse. De volta a Natal desde ontem (11), Francisco aproveita a companhia da mulher, dos filhos, netos e amigos. A área da casa sempre está cheia e todos querem ouvir a história do pescador.
Recebido com festa, após ter sido dado como morto pela Marinha, na quarta-feira passada, ele conta como passou 192 horas à bordo de um bote inflável, sobrevivendo com o mínimo de comida e água possíveis. "Graças a Deus eu tinha barra de cereal e alguns saquinhos de água. Mas quanto a água acabou, eu pensei que ia morrer. Antes disso, eu estava tranquilo e passava o tempo cantado", disse.
Francisco Januário foi resgatado por um barco de pesca cearense nas proximidades do município de Acaraú, divisa com o Maranhão. O pescador já tinha passado por três barcos e nenhum deles avistou o pedido de socorro. "Quando recebemos a ligação da esposa do dono do barco, não conseguimos segurar a emoção e saímos gritando na rua que ele estava vivo", dizia com alegria uma das filhas de Francisco, Mércia de Souza.
Francisco Januário foi resgatado por um barco de pesca cearense nas proximidades do município de Acaraú, divisa com o Maranhão. O pescador já tinha passado por três barcos e nenhum deles avistou o pedido de socorro. "Quando recebemos a ligação da esposa do dono do barco, não conseguimos segurar a emoção e saímos gritando na rua que ele estava vivo", dizia com alegria uma das filhas de Francisco, Mércia de Souza.
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