Tribuna do Norte
Tóquio (Japão) - Gazeta Press - O Mundial de Clubes da Fifa começa hoje com a realização do confronto entre o Kashiwa Reysol, campeão japonês, e o Auckland City, da Nova Zelândia, representante da Oceania. Porém, as principais atrações ainda vão demorar para estrear. Trata-se do grupo de favoritos ao título, composto pelo Santos, campeão da Copa Libertadores, e pelo Barcelona, time mais badalado dos últimos tempos e ganhador da Liga dos Campeões da Europa. A expectativa é que as duas equipes se encontrem na final, e, assim, enfim possa acontecer o esperado encontro entre o meia argentino Lionel Messi, astro do clube espanhol, e a joia santista Neymar. O duelo entre os dois mais valorizados atletas da atualidade está roubando a cena neste Mundial de Clubes.
"Realmente são dois craques e se duelarem será um grande encontro. Sou mais o Neymar, mas reconheço que será uma grande experiência enfrentar um Barcelona que é um dos melhores times que vi jogar. Não vai ser fácil encarar um time que sempre tem mais posse de bola que os seus adversários", comentou o meia Elano, companheiro de Neymar no Santos.
Além de grandes craques, o torneio deve encantar pela organização. Depois de uma curta temporada em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, o Mundial de Clubes volta a ser disputado no Japão, tendo as cidades de Toyota e Yokohama como sedes. "Para mim foi uma grande satisfação poder anunciar essa volta do Mundial de Clubes ao Japão, país que aprendeu a amar o torneio. Os Emirados Árabes Unidos fizeram grande trabalho em dois mil e nove e dois mil e dez. Mas tenho certeza de que o Japão também vai fazer muito bonito", afirmou o suíço Joseph Blatter, presidente da Fifa.
Além de Santos e de Barcelona, e de Kashiwa e Auckland, responsáveis pelo jogo de abertura, a edição deste ano conta com o Esperance Sportive, da Tunísia, representante da África, o Monterrey, do México, que carrega as esperanças da Concacaf, e o Al-Sadd, do Catar, ganhador da Liga dos Campeões da Ásia.
A fórmula de disputa é a mesma dos anos anteriores, com Santos e Barcelona entrando apenas nas semifinais. O ganhador do jogo de abertura pega nas quartas de final o Monterrey para ver quem será o rival dos santistas. O adversário do Barça será conhecido do duelo entre Esperance Sportive e Al-Sadd.
BRASIL JÁ BRILHOU
O futebol brasileiro conquistou o Mundial de Clubes em nove ocasiões. Nas duas primeiras a taça chegou ao país por intermédio do esquadrão do Santos de Pelé, que em 1962 e 1963 superou Benfica e Milan, respectivamente, na final.
Demoraram 18 anos para os brasileiros voltarem a ter um campeão mundial. Pelos pés de Zico e companhia que o Flamengo bateu o Liverpool na decisão daquele ano. Dois anos mais tarde o Sul do Brasil comemorou mais do que o resto do país a conquista do Grêmio, liderado por Renato Gaúcho. O time gremista superou o Hamburgo, da Alemanha.
O Mestre Telê Santana montou dois esquadrões, em 1992 e 1993, e encantou o futebol brasileiro e mundial. No primeiro ano superou o poderoso Barcelona e na temporada seguinte bateu o Milan.
No atual modelo de disputa, com a presença de todos os continentes, o Brasil é o grande papão de troféus. Em 2000, no Maracanã, o Corinthians superou o Vasco numa decisão brasileira. Em 2005 foi a vez do São Paulo de Rogério Ceni mandar o Liverpool chorando para a Inglaterra. Um ano depois, em 2006, o Internacional superou o poderoso Barcelona com 1 a 0, gol de Adriano Gabiru. Essa foi a última vez que os canarinhos levaram a taça.
O mundo só entrou no ano 2000
Entre 1960 e 1999 o Mundial de Clubes era disputado apenas entre representantes da Europa e da América do Sul. Até 1979 era um jogo na América do Sul e outro na Europa. A partir de 1980, como ganhou o patrocínio de uma fábrica japonesa de automóvel, o torneio passou a ser disputado em um único jogo no Japão, conhecido como Copa Toyota. Até então a Fifa não dava seu aval e não considerava a taça como oficial. Diante disso, em 2000, a entidade máxima do futebol mundial decidiu organizar o torneio, dessa vez com a presença de todos os continentes e a sede inicial foi o Brasil.
Em 2005 a Fifa, colocando muito dinheiro conseguiu se considerar a dona do Mundial de Clubes, que passou a levar seu nome. Em troca a entidade passou a considerar como oficial as conquistas desde 1960 e deu mais ânimo aos participantes.
Tóquio (Japão) - Gazeta Press - O Mundial de Clubes da Fifa começa hoje com a realização do confronto entre o Kashiwa Reysol, campeão japonês, e o Auckland City, da Nova Zelândia, representante da Oceania. Porém, as principais atrações ainda vão demorar para estrear. Trata-se do grupo de favoritos ao título, composto pelo Santos, campeão da Copa Libertadores, e pelo Barcelona, time mais badalado dos últimos tempos e ganhador da Liga dos Campeões da Europa. A expectativa é que as duas equipes se encontrem na final, e, assim, enfim possa acontecer o esperado encontro entre o meia argentino Lionel Messi, astro do clube espanhol, e a joia santista Neymar. O duelo entre os dois mais valorizados atletas da atualidade está roubando a cena neste Mundial de Clubes.
"Realmente são dois craques e se duelarem será um grande encontro. Sou mais o Neymar, mas reconheço que será uma grande experiência enfrentar um Barcelona que é um dos melhores times que vi jogar. Não vai ser fácil encarar um time que sempre tem mais posse de bola que os seus adversários", comentou o meia Elano, companheiro de Neymar no Santos.
Além de grandes craques, o torneio deve encantar pela organização. Depois de uma curta temporada em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, o Mundial de Clubes volta a ser disputado no Japão, tendo as cidades de Toyota e Yokohama como sedes. "Para mim foi uma grande satisfação poder anunciar essa volta do Mundial de Clubes ao Japão, país que aprendeu a amar o torneio. Os Emirados Árabes Unidos fizeram grande trabalho em dois mil e nove e dois mil e dez. Mas tenho certeza de que o Japão também vai fazer muito bonito", afirmou o suíço Joseph Blatter, presidente da Fifa.
Além de Santos e de Barcelona, e de Kashiwa e Auckland, responsáveis pelo jogo de abertura, a edição deste ano conta com o Esperance Sportive, da Tunísia, representante da África, o Monterrey, do México, que carrega as esperanças da Concacaf, e o Al-Sadd, do Catar, ganhador da Liga dos Campeões da Ásia.
A fórmula de disputa é a mesma dos anos anteriores, com Santos e Barcelona entrando apenas nas semifinais. O ganhador do jogo de abertura pega nas quartas de final o Monterrey para ver quem será o rival dos santistas. O adversário do Barça será conhecido do duelo entre Esperance Sportive e Al-Sadd.
BRASIL JÁ BRILHOU
O futebol brasileiro conquistou o Mundial de Clubes em nove ocasiões. Nas duas primeiras a taça chegou ao país por intermédio do esquadrão do Santos de Pelé, que em 1962 e 1963 superou Benfica e Milan, respectivamente, na final.
Demoraram 18 anos para os brasileiros voltarem a ter um campeão mundial. Pelos pés de Zico e companhia que o Flamengo bateu o Liverpool na decisão daquele ano. Dois anos mais tarde o Sul do Brasil comemorou mais do que o resto do país a conquista do Grêmio, liderado por Renato Gaúcho. O time gremista superou o Hamburgo, da Alemanha.
O Mestre Telê Santana montou dois esquadrões, em 1992 e 1993, e encantou o futebol brasileiro e mundial. No primeiro ano superou o poderoso Barcelona e na temporada seguinte bateu o Milan.
No atual modelo de disputa, com a presença de todos os continentes, o Brasil é o grande papão de troféus. Em 2000, no Maracanã, o Corinthians superou o Vasco numa decisão brasileira. Em 2005 foi a vez do São Paulo de Rogério Ceni mandar o Liverpool chorando para a Inglaterra. Um ano depois, em 2006, o Internacional superou o poderoso Barcelona com 1 a 0, gol de Adriano Gabiru. Essa foi a última vez que os canarinhos levaram a taça.
O mundo só entrou no ano 2000
Entre 1960 e 1999 o Mundial de Clubes era disputado apenas entre representantes da Europa e da América do Sul. Até 1979 era um jogo na América do Sul e outro na Europa. A partir de 1980, como ganhou o patrocínio de uma fábrica japonesa de automóvel, o torneio passou a ser disputado em um único jogo no Japão, conhecido como Copa Toyota. Até então a Fifa não dava seu aval e não considerava a taça como oficial. Diante disso, em 2000, a entidade máxima do futebol mundial decidiu organizar o torneio, dessa vez com a presença de todos os continentes e a sede inicial foi o Brasil.
Em 2005 a Fifa, colocando muito dinheiro conseguiu se considerar a dona do Mundial de Clubes, que passou a levar seu nome. Em troca a entidade passou a considerar como oficial as conquistas desde 1960 e deu mais ânimo aos participantes.
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