Foge do Brasil para o Líbano o médico condenado a 278 anos por violentar 37 mulheres. O médico Roger Abdelmassih, de 67 anos, já está no Líbano, segundo a Folha. E por lá deve ficar porque tem origem libanesa e o Brasil não tem tratado de extradição com o Líbano. E isso poderia ter sido evitado, caso o ministro Gilmar Mendes não concedesse o habeas corpus que o tirou da cadeia.
O médico estava preso, aguardando recurso de sua defesa diante da sentença que o condenou a 278 anos de cadeia por violentar 37 mulheres (suas pacientes, o que agrava os crimes) entre 1995 e 2008. E aguardava preso porque a Polícia Federal informou que ele tentava renovar seu passaporte. A juíza Kenarik Boujikian Felippe determinou que ele fosse preso para evitar sua fuga do país.
Seu advogado recorreu. Disse que Roger Abdelmassih não pretendia fugir do país, só estaria renovando o passaporte... Sem ao menos perguntar ao advogado por que um homem de 67 anos condenado a 278 anos de cadeia renovaria o passaporte (seria um novo Matusalém?), Gilmar Mendes mandou soltar o passarinho, que agora vai passear sua impunidade no exterior, até que a morte o separe da boa vida. O que dirá Gilmar Mendes, o Simão Bacamarte do Judiciário, sobre seu habeas corpus que possibilitou a fuga do criminoso? Quanto custou este pequeno favor para o Roger Abdelmassih?
E como ficam as vítimas e suas famílias? Devem continuar acreditando nos bandidos de toga?
Parabéns ao escritório de advocacia Márcio Thomas Bastos!!!! (que defendeu o safado!)
NÓS TEMOS O DEVER CÍVICO DE DIVULGAR MAIS ESTA CANALHICE OU SIMPLESMENTE IGNORAR, SENDO TÃO COVARDEMENTE OMISSOS COMO A MAIORIA DOS BRASILEIROS.
Fonte: Sociedade Ativa de Caraúbas
Nota do Blog: Essa é nossa INJustiça, enquanto isso vejam esse outro exemplo que evidência como a Lei funciona para os ricos e como ela age com os pobres:
07 de dezembro de 2006
SP: mulher que roubou pote de manteiga é condenada
A Justiça condenou a empregada doméstica Angélica Aparecida Souza, 19 anos, a quatro anos de prisão em regime semi-aberto por ter tentado roubar um pote de manteiga no dia 16 de novembro de 2005, no Jardim Maia, em São Paulo.
De acordo com o jornal Diário de S.Paulo, ela afirmou que o ato foi causado por desespero, porque ela não aguentava ver o filho de 2 anos passar fome. Angélica entrou no mercado e foi surpeendida pelo dono, Dadiel de Aráujo, com o pote de 200 gramas de manteiga escondida no boné.
A polícia foi acionada e Angélica passou 128 dias na cadeia de Pinheiros. Seu advogado, Nilton José de Paula, pediu liberdade provisória por quatro vezes, mas todas foram negadas. Ele recorreu ao Supremo Tribunal de Justiça, alegando que sua cliente não tinha antecedentes. Depois de quatro meses, Angélica foi libertada. Mas agora, foi condenada a cumprir pena em regime semi-aberto.
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