Marcelo Abdon
O diretor-geral da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO), o brasileiro José Graziano da Silva, disse nesta terça-feira (3) que espera ligeira baixa no preço dos alimentos, embora tenha assinalado que a volatilidade vai permanecer.
Graziano fez as declarações durante seu primeiro comparecimento diante da imprensa desde que assumiu o cargo de diretor-geral da FAO, em substituição ao senegalês Jacques Diouf.
Na percepção do novo diretor, os preços "não devem evoluir como nos últimos dois anos, embora não veja uma redução como em 2009".
Graziano atribuiu a volatilidade à falta de estabilidade econômica existente em nível mundial e ao fato de que muitos produtores importantes, principalmente de cereais, terem sido atingidos por catástrofes naturais, o que afeta a produção presente e futura.
O responsável da FAO destacou que o "equilíbrio entre consumo e a produção vai seguir apertado" e afirmou que se não conseguir melhorar a produção em 2012, "o mundo estará diante de um nível baixo de reservas", um fenômeno que é a "base" da especulação. Graziano comentou que não espera "crescimento dramático da fome", porque esse nível dramático já foi atingido com cerca de 1 bilhão de pessoas famintas no mundo.
Com relação ao ano de 2012 e a crise econômica em nível mundial, e o impacto que uma situação de recessão pode gerar nas populações mais atingidas pela insegurança alimentar, Graziano demonstrou otimismo. Ele ressaltou que não acredita em cortes nas verbas que a FAO receberá de países mais avançados. Para ele, o efeito se dará no maior número de pessoas precisando de ajuda
Graziano fez as declarações durante seu primeiro comparecimento diante da imprensa desde que assumiu o cargo de diretor-geral da FAO, em substituição ao senegalês Jacques Diouf.
Na percepção do novo diretor, os preços "não devem evoluir como nos últimos dois anos, embora não veja uma redução como em 2009".
Graziano atribuiu a volatilidade à falta de estabilidade econômica existente em nível mundial e ao fato de que muitos produtores importantes, principalmente de cereais, terem sido atingidos por catástrofes naturais, o que afeta a produção presente e futura.
O responsável da FAO destacou que o "equilíbrio entre consumo e a produção vai seguir apertado" e afirmou que se não conseguir melhorar a produção em 2012, "o mundo estará diante de um nível baixo de reservas", um fenômeno que é a "base" da especulação. Graziano comentou que não espera "crescimento dramático da fome", porque esse nível dramático já foi atingido com cerca de 1 bilhão de pessoas famintas no mundo.
Com relação ao ano de 2012 e a crise econômica em nível mundial, e o impacto que uma situação de recessão pode gerar nas populações mais atingidas pela insegurança alimentar, Graziano demonstrou otimismo. Ele ressaltou que não acredita em cortes nas verbas que a FAO receberá de países mais avançados. Para ele, o efeito se dará no maior número de pessoas precisando de ajuda
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