Tribuna do Norte
O galpão do depósito judiciário do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte (TJRN) está lotado. Não há lugar para guardar mais nada. Por conta disso, cerca de 800 caça-níqueis estão espalhados numa área sem cobertura no local. Os aparelhos foram apreendidos pela Polícia Civil e aguardam um destino final. A ideia é que os componentes eletrônicos das máquinas sejam reciclados e doados para instituições de caridade, porém, até o momento, nada foi feito. Debaixo de sol e chuva, os aparelhos podem ficar inutilizados.
A última apreensão de caça-níqueis aconteceu após uma operação da Polícia Civil. Na tarde do dia 29 de novembro do ano passado, policiais apreenderam mais de 90 máquinas em uma residência localizada no bairro de Candelária - zona Sul de Natal. A ação ocorreu após denúncias anônimas e investigações com policiais infiltrados no local. Sete pessoas foram detidas para esclarecimentos e assinaram um Termo Circunstanciado de Ocorrência, antes da liberação.
Aquela foi a quinta ação da Polícia Civil contra jogos de azar na Grande Natal durante o último quadrimestre de 2011. No mês de setembro, duas casas de jogos já haviam sido fechadas em Natal. Elas ferem o artigo 50 da Lei de Contravenções Penais, que proíbe os "jogos de azar" no Brasil.
Em abril daquele ano, uma ação conjunta do Ministério Público e da Polícia Rodoviária Federal foi responsável por uma das maiores apreensões desta natureza. Um grande bingo que funcionava às margens da rodovia BR-101 foi estourado e os suspeitos detidos para esclarecimentos.
Apesar da ação dos policiais, os empresários envolvidos com o negócio ilícito não desistem após a primeira ação policial. "Já realizamos algumas operações e os empresários migram. Eles não desistem depois que a gente pega pela primeira vez", afirmou. Em bairros periféricos da cidade, não é difícil encontrar alguns estabelecimentos como bares e cigarreias oferecendo o serviço ilegal.
Adriano AbreuDebaixo de sol e chuva, aparelhos podem ficar inutilizados
De acordo com a assessoria do TJRN, está em curso um levantamento sobre como será feita a reciclagem dos aparelhos. De acordo com o delegado Sílvio Fernandes Nunes Silva, titular da Delegacia de Costumes e responsável pela apreensão dos caça-níqueis, há mais aparelhos na sede da delegacia. "Não temos mais onde colocar. A delegacia está lotada. Estamos esperando que o Judiciário resolva como será feito", disse.A última apreensão de caça-níqueis aconteceu após uma operação da Polícia Civil. Na tarde do dia 29 de novembro do ano passado, policiais apreenderam mais de 90 máquinas em uma residência localizada no bairro de Candelária - zona Sul de Natal. A ação ocorreu após denúncias anônimas e investigações com policiais infiltrados no local. Sete pessoas foram detidas para esclarecimentos e assinaram um Termo Circunstanciado de Ocorrência, antes da liberação.
Aquela foi a quinta ação da Polícia Civil contra jogos de azar na Grande Natal durante o último quadrimestre de 2011. No mês de setembro, duas casas de jogos já haviam sido fechadas em Natal. Elas ferem o artigo 50 da Lei de Contravenções Penais, que proíbe os "jogos de azar" no Brasil.
Em abril daquele ano, uma ação conjunta do Ministério Público e da Polícia Rodoviária Federal foi responsável por uma das maiores apreensões desta natureza. Um grande bingo que funcionava às margens da rodovia BR-101 foi estourado e os suspeitos detidos para esclarecimentos.
Apesar da ação dos policiais, os empresários envolvidos com o negócio ilícito não desistem após a primeira ação policial. "Já realizamos algumas operações e os empresários migram. Eles não desistem depois que a gente pega pela primeira vez", afirmou. Em bairros periféricos da cidade, não é difícil encontrar alguns estabelecimentos como bares e cigarreias oferecendo o serviço ilegal.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Os comentários serão avaliados antes de serem liberados