FIM DA NOVELA

Finalmente chegou ao fim a novela que envolvia o PMDB de Afonso Bezerra, pois o ex-prefeito Dr. Agostinho decidiu rever sua posição e aceitar a candidatura do Sr. Iram Padilha a prefeito de nossa terra. Porém tal decisão não agradou a todos os seus seguidores, haja vista que o Beira Rio falou muito acerca da remota hipótese dele votar ou apoiar o primo de Robson. Essa afirmação de que rejeitaria Iram Padilha foi dada aos Srs. Jerry (DEM), Dr. Pedro Avelino (PR) e Josemberg Santos (PHS) na reunião ocorrida dia 14 de janeiro de 2012 mais precisamente na cidade de Pedro Avelino. Na ocasião, nos revela a fonte, Dr. Agostinho teria ponderado acerca da impossibilidade de uma terceira via e teria feito um acordo com os demais participantes com vistas à melhor forma de derrotar o candidato “importado”, palavra usada por Dr. Agostinho para identificar o até então pré- candidato do PMDB. Na ocasião acenou inclusive com a possibilidade de em comum acordo com os integrantes da reunião de indicar             o vice-prefeito na chapa do atual gestor Jackson Bezerra (PSD). Passado menos de um mês da referida reunião tudo foi mudado e agora Iram Padilha passeia pelas ruas de nossa terra se vangloriando de ser ele e não qualquer outro o candidato do PMDB na disputa pela PMAB na próxima eleição. A pergunta que não quer calar é porque Dr. Agostinho um homem experiente na política teria cometido o erro de primeiro rejeitar o Sr. Iram Padilha e tão somente agora dizer que o aceita, pois toda cidade já sabe que ele (Dr. Agostinho) já mais concordou com a intenção de Robson de ter na prefeitura seu primo. Em conversa com o pré-candidato Josemberg Santos (PHS) ele nos disse que agora se sente mais aliviado, pois muitas pessoas o questionavam pelo fato do mesmo ter se desligado do PMDB quando se dizia já naquela época pré-candidato a prefeito de Afonso Bezerra. Segundo Josemberg sua saída se deu justamente pelo fato de que a chegada de Iram Padilha, transferindo do dia pra noite o título de Pendências prá cá, o fato de ele ser primo do Presidente do PMDB, e a afirmação do próprio José Robson de Souza de que o seu cunhado Edmar Castelo teria lhe advertido de que o Vereador Aldenor Bezerra (um dos pré–candidatos naquela época) seria “leal” mais não teria perfil de gestor e que eles precisavam de um candidato de dentro de sua casa ou parentela, fez com que a luz vermelha acendesse e daí em diante me preparasse para as decisões e ações que certamente se fariam necessárias mais na frente. Hoje segundo Josemberg Santos a verdade chegou e agora mais do que nunca a população é quem fará o julgamento e saberá dar a resposta para todos os atos de quebra de palavra, falta de compromisso e, sobretudo contra projetos de manutenção de poder familiar (desabafou o pré-candidato). Aproveitei o ensejo e perguntei a Josemberg se ele se sentia traído pelos líderes do PMDB, ele nos relatou que na política tudo e possível de acontecer, porém disse que jamais esperou tal ato por parte de Dr. Agostinho, pois ele por varias vezes teria lhe afirmado que votaria na sua candidatura, inclusive na terceira via. Quanto a Robson, ele disse que entende o seu desejo de seguir com sua condição de líder e para isso teria escalado o primo de pendências que terá a missão tão somente de representar sua família na disputa pela prefeitura de nossa terra. Por fim ele nos disse que seguirá com o seu projeto político, devendo antes de tudo reunir o partido (PHS) para em conjunto tomar todas as decisões necessárias nesse momento tão importante para a cidade de Afonso Bezerra e para sua vida pessoal. Reafirmou que o pacto entre os partidos DEM (Jerry), PR (Dr. Pedro) e PHS está mantido e que seguiram juntos em qualquer decisão futura. Agora é hora de levantar a cabeça e dar a volta por cima, concluiu Josemberg Santos ao final de nossa conversa.
Josemberg Santos