A intenção que a direção regional do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) externou na semana passada no sentido de reaver imóveis doados a pseudo-trabalhadores rurais sem terra que os abandonaram ou venderam deve encampar também situações em que o patrimônio dadivosamente transferido a assentados foi literalmente destruído pelas mãos destes.
Muitos são os casos de fazendas que floresciam nas mãos de seus donos e cujas edificações, de produtivas, transforram-se em pardieiros. Uma fazenda que a família Amorim explorava entre Parnamirim e Macaíba, nas proximidades de uma das principais nascentes do rio Pitimbú, é emblemática desta situação.
Outra, que precisa ser urgentemente revisitada, é a sede da antiga Lanila, o empreendimento agro-industrial que o empresário Bira Rocha tocava às margens da BR 304, em Riachuelo, e a cobiça de preguiçosos tomou de suas mãos para transformar em escombros à vista de todos.
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