O irmão da ex-governadora Wilma Maria de Faria, o médico Carlos Faria, irá depor amanhã no processo do Foliaduto, que tramita na Justiça Estadual apontando um suposto esquema de corrupção operacionalizado na Fundação José Augusto durante parte da gestão estadual do PSB. A denúncia do Ministério Público foi feita ainda em 2006, mas Carlos Faria foi beneficiado por decisão liminar que conseguiu no Superior Tribunal de Justiça, em Brasília, que deter minou a retirada momentaneamente do nome dele da lista de réus do processo.
Alex Régis
Faria comandava Gabinete Civil na época das denúncias
Com o mérito do processo no STJ, incluindo Carlos Faria como réu no processo, o irmão da ex-governadora Wilma de Faria irá depor amanhã e responder aos questionamentos da juíza Ada Galvão, titular da 5ª Vara Criminal. Após o depoimento do médico, o processo entra na fase de diligências, já que todos os outros réus foram ouvidos anteriormente. Nessa etapa, os advogados de defesa e a acusação poderão solicitar as últimas diligências antes da fase de alegações finais, que antecede a sentença.
No depoimento desta quarta-feira, marcado para às 11h, Carlos Faria manterá a linha de defesa negando qualquer envolvimento no Foliaduto, no qual é denunciado pelo desvio de quase R$ 2 milhões, tendo em vista que as contratações ocorreram na Fundação José Augusto. Durante o período em que ocorreu o desvio de recursos, através de licitações da FJA, Faria era o secretário do Gabinete Civil da então governadora Wilma de Faria. Na ação o Ministério Público aponta o irmão da ex-gestora como sendo o grande operacionalizador da fraude.
O Foliaduto ocorreu durante o carnaval de 2006. A Fundação José Augusto pagou quase R$ 2 milhões em shows que supostamente teriam sido realizados nos festejos de momo no interior. No entanto, nenhuma das festas ocorreu.
Na prática, o Governo Wilma de Faria pagou por shows "fantasmas". Todo o processo de contratação, com dispensa de licitação, foi feito pela Fundação José Augusto. Era do empresário Fabiano Motta, proprietário da FC Produções, a emissão das notas fiscais dos shows fantasmas. O Foliaduto chegou ao extremo de forjar a contratação e realização de um show da Banda Beijo quando, na verdade, esse grupo baiano há anos já não mais existe.
Como réus no processo, além do irmão da ex-governadora, figuram também o ex-auxiliar direto da gestora, Ítalo Gurgel, e os ex-funcionários da Fundação José Augusto Cícero Duarte, Jefferson Pessoa Tavares e Haroldo Sérgio. José Antonio Pinheiro, que também era funcionário da FJA, é réu no processo, junto com Sumay Aby Faraj e Fabiano Motta.
Alex Régis
Faria comandava Gabinete Civil na época das denúncias
Com o mérito do processo no STJ, incluindo Carlos Faria como réu no processo, o irmão da ex-governadora Wilma de Faria irá depor amanhã e responder aos questionamentos da juíza Ada Galvão, titular da 5ª Vara Criminal. Após o depoimento do médico, o processo entra na fase de diligências, já que todos os outros réus foram ouvidos anteriormente. Nessa etapa, os advogados de defesa e a acusação poderão solicitar as últimas diligências antes da fase de alegações finais, que antecede a sentença.
No depoimento desta quarta-feira, marcado para às 11h, Carlos Faria manterá a linha de defesa negando qualquer envolvimento no Foliaduto, no qual é denunciado pelo desvio de quase R$ 2 milhões, tendo em vista que as contratações ocorreram na Fundação José Augusto. Durante o período em que ocorreu o desvio de recursos, através de licitações da FJA, Faria era o secretário do Gabinete Civil da então governadora Wilma de Faria. Na ação o Ministério Público aponta o irmão da ex-gestora como sendo o grande operacionalizador da fraude.
O Foliaduto ocorreu durante o carnaval de 2006. A Fundação José Augusto pagou quase R$ 2 milhões em shows que supostamente teriam sido realizados nos festejos de momo no interior. No entanto, nenhuma das festas ocorreu.
Na prática, o Governo Wilma de Faria pagou por shows "fantasmas". Todo o processo de contratação, com dispensa de licitação, foi feito pela Fundação José Augusto. Era do empresário Fabiano Motta, proprietário da FC Produções, a emissão das notas fiscais dos shows fantasmas. O Foliaduto chegou ao extremo de forjar a contratação e realização de um show da Banda Beijo quando, na verdade, esse grupo baiano há anos já não mais existe.
Como réus no processo, além do irmão da ex-governadora, figuram também o ex-auxiliar direto da gestora, Ítalo Gurgel, e os ex-funcionários da Fundação José Augusto Cícero Duarte, Jefferson Pessoa Tavares e Haroldo Sérgio. José Antonio Pinheiro, que também era funcionário da FJA, é réu no processo, junto com Sumay Aby Faraj e Fabiano Motta.
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