quinta-feira, 8 de março de 2012

CAMPINHO DA ESTAÇÃO

Marcos Calaça, jornalista (UFRN)
Coisa esquisita é esse campo abandonado
Entre a usina e a estação, também,
Que jogávamos bola
E a alegria era: lá vem o trem.

Local de vento e poeira
Da velha bola canarinho
Os meninos cresceram
Acabou-se o campinho.

Garotos que ouviam um apito
E corriam para o calçadão,
Foram embora o campo e o trem
Seu Braga e a estação.

Por onde andarão os meninos
Que caminhavam na linha do trem?
Na efêmera poesia do campo?
Pois na estação não tem mais ninguém.

Com esses pequenos versos, eu estou homenageando os amigos adultos, que eram crianças da estação no ano de 1973. Época que morei na rua Epitácio Pessoa. Doce lembrança de um passado lindo: campo, estação e trem. Ambos se acabaram.



 

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