Nominuto.com
Uma rápida leitura nos jornais, blogs e sites daqui e dali já basta para saber que o tsunami que se previa com as descobertas e revelações em torno de Carlinhos Cachoeira, o bicheiro preso em Mossoró sob a suspeita de corromper boa parte da república brasileira, já começou.
No 247, um jornal digital escrito a partir de Brasília, está a notícia mais quente e bombástica - a informação e um vídeo divulgado a mando de Cachoeira, mostrando Fernando Canvedish, dono da Delta, falando que o negócio é botar R$ 30 milhões nas mãos de um político para abrir as portas públicas e fazer "coisa pra caramba".
Na Folha de S.Paulo, em reportagem de Leandro Colon, Fernando Mello e Márcio Falcão que pode ser lida na íntegra se você clicar aqui e for assinante do jornal ou do portal Uol, a novidade é que as investigações da Polícia Federal mostram que o grupo do empresário Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, usou uma segunda empresa para sacar recursos repassados pela construtora Delta, pivô do escândalo. A PF suspeita que o dinheiro tenha origem em contratos da empreiteira com o setor público e que tenha sido usado pelo grupo de Cachoeira para financiar políticos na campanha eleitoral de 2010.
Essa hipótese pode se tornar um dos focos principais da Comissão Parlamentar de Inquérito criada pelo Congresso para investigar os negócios de Cachoeira, que deverá ser instalada amanhã.
O Globo conta que o braço-direito de Cachoeira trabalhava na Delta e também informa também que por causa de uma reclamação da presidente Dilma Rousseff o PT já pensa em rediscutir a CPI.
E o jornal O Estado de S.Paulo revela que o esquema ilegal de Cachoeira movimentou R$ 400 milhões só no entorno de Brasília, além de aproximar ainda mais um ex-subsecretário do governador Agnelo Queiroz do bicheiro.
Tsunami, sim.
E dos grandes
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Os comentários serão avaliados antes de serem liberados