Do blog de Carlos Santos:
O médico psiquiatra Gustavo Xavier, com vínculo no Estado, resolveu fazer um protesto mais ameno em relação ao cenário de guerra no sistema de saúde do Rio Grande do Norte. Apegou-se à música de Lupiscínio Rodrigues.
É em cima de “Nervos de aço”, que ele compôs uma paródia dissecando a tensão de estar no olho do tufão, sem perspectivas de saneamento de crise tão avassaladora.
Veja o que ele escreveu e postou nas redes sociais, em endereço próprio:
Você sabe o que é ter uma dor, meu gestor?
Uma facada em uma mulher.
E depois chamar o SAMU, meu gestor,
no meio de uma greve qualquer?
Você sabe o que é ter uma dor, meu gestor?
E por ela quase morrer.
E depois perfurar o seu baço,
Mas nem um esparadrapo não ter?
Há gestores sem fios de aço,
Sem sangue nas veias e sem coração,
Mas não sei se passando o que eu passo
Aguenta viver dentro deste plantão.
Eu não sei se o que tiro do peito
É raiva, é desrespeito, calamidade ou horror.
Eu só sei é que quando eu vejo
Me dá uma revolta da morte ou da dor.
Gustavo, sem nervos e sem fios.
O médico psiquiatra Gustavo Xavier, com vínculo no Estado, resolveu fazer um protesto mais ameno em relação ao cenário de guerra no sistema de saúde do Rio Grande do Norte. Apegou-se à música de Lupiscínio Rodrigues.
É em cima de “Nervos de aço”, que ele compôs uma paródia dissecando a tensão de estar no olho do tufão, sem perspectivas de saneamento de crise tão avassaladora.
Veja o que ele escreveu e postou nas redes sociais, em endereço próprio:
Você sabe o que é ter uma dor, meu gestor?
Uma facada em uma mulher.
E depois chamar o SAMU, meu gestor,
no meio de uma greve qualquer?
Você sabe o que é ter uma dor, meu gestor?
E por ela quase morrer.
E depois perfurar o seu baço,
Mas nem um esparadrapo não ter?
Há gestores sem fios de aço,
Sem sangue nas veias e sem coração,
Mas não sei se passando o que eu passo
Aguenta viver dentro deste plantão.
Eu não sei se o que tiro do peito
É raiva, é desrespeito, calamidade ou horror.
Eu só sei é que quando eu vejo
Me dá uma revolta da morte ou da dor.
Gustavo, sem nervos e sem fios.
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