quarta-feira, 27 de março de 2013

A POLÊMICA DA CAVEIRA NA PARAÍBA

Caveira PB
"VIOLÊNCIA"... Sr. Dep. Luiz Couto, é ver crianças, jovens e adultos se acabando nas drogas; e sem as mínimas condições de bancar o vício praticam furtos e roubos ao cidadão de bem. e, em muitos casos são mortos por não pagarem as dividas das drogas, elevando assim as taxas de homicídios em nosso Estado. "VIOLÊNCIA"... Sr. Dep. Luiz Couto, é ver os crimes contra à vida se alastrando em nosso País, principalmente contra os mais indefesos (CRIANÇAS, MULHERES E IDOSOS) e ter que aceitar que os senhores políticos não fazem nada para mudar esse "Código Penal" arcaico, pois a impunidade gera violência. "VIOLÊNCIA"... Sr. Dep. Luiz Couto, é ver o sertanejo chorar a míngua, por ver o seu rebanho morrer de sede e fome no sertão sem nada poder fazer, e os senhores políticos com medidas emergenciais. Pois bem Sr. Dep. Luiz Couto, se o Sr. fosse um político que ostentasse em seu peito uma CAVEIRA!! seria um político de honra!!! Pois a CAVEIRA, que os CAVEIRAS ostentam no peito os tornam homens e mulheres de honra e glória da nossa briosa Polícia Militar; CAVEIRAS, que combatem o crime preservando à vida, e com o sacrifício da própria vida. Com a permissão dos CAVEIRAS!!
APÓS POLÊMICA, "CAVEIRA" É RETIRADA DA FARDA DO BOPE DA PARAÍBA
O Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar da Paraíba (Bope) está proibido de usar, em sua farda, o símbolo do punhal encravado numa caveira. A determinação foi publicada no boletim interno da PM que circula nesta sexta-feira (22), mas os integrantes do Bope já retiraram o emblema de suas fardas nesta quinta.

O uso da caveira como símbolo do Bope gerou protestos do Conselho Estadual de Direitos Humanos e um discurso áspero do deputado Luiz Couto (PT), na tribuna da Câmara Federal. A polêmica ficou ainda mais acirrada depois da quinta-feira passada (14), quando, durante a comemoração do primeiro ano de aniversario do Batalhão Especial da Polícia Militar da Paraíba, o comandante geral da PM, coronel Euller Chaves, vestiu o uniforme preto com o símbolo.

Durante a solenidade foi hasteada uma bandeira preta, ostentando o desenho do punhal cravado na caveira, juntamente com a bandeira nacional e a bandeira do Estado da Paraíba. A solenidade ocorreu em frente ao comando geral da PM, na praça Pedro Américo, centro de João Pessoa.

Em carta pública, o comandante do Bope, major Jerônimo Pereira da Silva Bisneto, defende o uso do símbolo. “O Estado Democrático de Direito deve ser preservado e aplicado a todos dentro do território nacional e, isso implica que também nós, policiais militares e policiais do BOPE, devamos ter nossos direitos preservados, direitos a pensar, a seguir convicções filosóficas e continuar acreditando que a ‘faca na caveira’ significa a vitória da vida sobre a morte, com sabedoria, poder, força e invencibilidade frente à criminalidade”, argumenta.

O deputado Luiz Couto (PT) havia ocupado a tribuna da Câmara Federal, na segunda-feira (18), para denunciar que o comandante da Polícia Militar da Paraíba, coronel Euller Chaves, estaria desobedecendo determinação do governador Ricardo Coutinho.

Na opinião do deputado, o coronel queria implantar o símbolo da caveira na instituição.

Couto disse que apesar do governador já ter se pronunciado, por mais de uma vez, que não aceitaria o uso desse emblema na polícia, há, segundo ele, registros de que o coronel Euller utilizou o símbolo durante uma solenidade, em que estava vestido de preto, e ainda gritou o nome ‘caveira’ com o microfone na mão em plena praça diante do público. “Isso precisa ser analisado com mais profundidade”, defendeu o parlamentar.

Luiz Couto destacou que as entidades defensoras dos direitos humanos na Paraíba manifestaram, em documentos entregues ao comandante geral e ao governador Ricardo Coutinho, o repúdio aos crimes de apologia e defenderam o cumprimento da Resolução Ministerial nº 8, de 20 de dezembro de 2012, art. 2°, inciso XVII.

Couto pediu que as autoridades da Paraíba analisassem os documentos e que cumprissem “as determinações das resoluções ministeriais na forma de acolhimento ao clamor público”.

O deputado federal considerou que os policiais que “aderissem à essas atrocidades, que sejam punidos conforme a lei”, completou.

Para os integrantes do Conselho Estadual de Direitos Humanos, é motivo de preocupação não apenas o uso de caveira como símbolo, mas também de figuras “de animais raivosos, jargões em músicas ou jingles de treinamento que fazem apologia ao crime e à violência, com a escusa de que os policiais se sentem mais estimulados para o trabalho”.

Eles protocolaram junto ao quartel do comando geral da PM da Paraíba a resolução ministerial nº 08, de 21 de dezembro de 2012, que orienta as Polícias a não utilizarem tais símbolos. “Entendemos que esta permissividade contraria princípios constitucionais, tratados de direitos humanos e a Resolução Ministerial acima mencionada, afrontando o Estado Democrático de Direito. É sabido que a violência impregnada nesses símbolos e práticas desumaniza os trabalhadores da Segurança Pública que acabam manifestando o ódio e a raiva apreendidos no tratamento dispensado à população jovem, negra e mais pobre do Estado, além de contrariar a política de segurança em voga pela Secretaria de Segurança Pública do Estado da Paraíba e do Governo do Estado da Paraíba”, enfatizaram os integrantes dos Direitos Humanos.

O major Bisneto, comandante do Bope, rechaça a ideia de que a caveira e o punhal remetam à apologia ao crime. “Em nosso escudo nada há de apologia ao crime e a violência, pois esta última manifesta-se de várias maneiras: em guerras, conflitos religiosos, étnicos, preconceito, discriminação, fome, miséria, contra a mulher ou contra a criança”, defende-se na carta.
Fonte: Soldado Gláucia

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