“A gente vai trabalhar em conjunto com a policia militar para impedir
isso. Primeiro a gente faz o trabalho educativo e se não da certo, a
gente faz o que costumamos chamar na polícia com muito carinho, é o
‘venha cá meu bem’. A gente apreende o paredão e ai só o juiz solta”,
disse o delegado em entrevista nessa segunda-feira, 25, no programa
Evidência pela FM Fraternidade.
Daniel disse que irá enquadrar quem abusar de paredões de som na Lei da
Perturbação do Sossego que dá pena de até 3 meses e/ou multa. “A gente
está só esperando a chegada de um decibelímetro (aparelho usado para
medir os decibéis, volume do som), pra começar a enquadrar o pessoal
nessa lei”, destacou.
De acordo com o delegado, o trabalho de coibir o som alto, além de
garantir ordem pública, protege as pessoas de uma série de problemas de
saúde. Lucena apresentou dados da Organização Mundial da Saúde (OMS)
que demonstram que o alto ruído propagado por paredões pode causar danos
permanentes ao ouvido humano. "E não é só questão de surdez não, os
ruídos são responsáveis por inúmeros outros problemas como a redução da
capacidade de comunicação e de memorização, perda ou diminuição da
audição e do sono, envelhecimento prematuro, distúrbios neurológicos,
cardíacos, circulatórios e gástricos”, citou.
O delegado pediu ainda que o poder legislativo de Umarizal, junto ao
executivo trabalhe na elaboração de uma lei mais clara que determine
regras mais explícitas para que a polícia possa trabalhar em cima dela
para coibir a prática. “Apelo ao poder legislativo municipal para
regular essa situação. Pra gente melhor desenvolver esse trabalho de
coibir essa prática, a gente pede pra que o poder legislativo comece a
elaborar uma lei sobre isso”, completou.
Uzl em Fotos
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