sexta-feira, 12 de julho de 2013

20 mil brasileiros mal formados em medicina na Bolívia podem invadir o Brasil

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Algumas universidades são modernas e espaçosas, mas não têm hospital próprio para aulas práticas
Algumas universidades são modernas e espaçosas, mas não têm hospital próprio para aulas práticas
Santa Cruz de la Sierra, Bolívia. Pela manhã, milhares de estudantes brasileiros preparam-se para as aulas em alguma das cinco faculdades privadas de Medicina da cidade. A mesma cena se repete em Cochabamba e, em menor grau, em La Paz, Cobija, Oruro, Potosi e Sucre. São jovens e adultos cujo sonho de ser médico
encontram nos preços irrisórios e nas vagas ilimitadas, sem vestibular, um caminho fácil para o diploma, mas que não garante uma formação adequada. A falta de ensino prático e muitos professores sem a habilitação necessária são problemas graves que repercutem no Brasil. Praticamente todos os estudantes querem voltar e exercer a profissão aqui.
O que fazer para que egressos sem o preparo adequado entrem no mercado de trabalho? A posição do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp) é clara: apoiar o Revalida (Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos Expedidos por Instituições de Educação Superior Estrangeiras). Entretanto, rumores a favor da flexibilização dessa prova  – com o objetivo de preencher vagas de médicos em lugares longínquos – adicionam mais combustível ao debate.
Ressalte-se que a preocupação do Cremesp com a qualidade do ensino não se restringe aos egressos de escolas estrangeiras, mas também aos das faculdades de Medicina brasileiras. Para isso, defende uma avaliação nacional dos recém-formados no Brasil. Dando o exemplo, tornou obrigatório, a partir deste ano, o Exame do Cremesp no Estado de S. Paulo. Portanto, a exigência de uma melhor formação vale para todos os médicos que queiram trabalhar no Brasil, sejam procedentes de escolas brasileiras, da Bolívia, ou de qualquer outro país. “O que está em jogo é a saúde da população”, esclarece o presidente do Cremesp, Renato Azevedo. Com essa preocupação, a Ser Médico foi até Santa Cruz de la Sierra e Cochabamba, na Bolívia, conferir o ensino médico naquele país. Leia a reportagem especial nas próximas páginas.
”Quer estudar Medicina na Bolívia e não sabe por onde iniciar? Aqui estamos para lhe ajudar”. “Faça Medicina sem vestibular. Inscreva-se agora mesmo em nosso site”. “Seu diploma validado, agora você pode”. “A hora de ser médico chegou!”
Assim começa o caminho para estudar na Bolívia. Na internet, inúmeras agências que se denominam de intercâmbio ou de assessoria seduzem jovens e adultos. As baixas mensalidades e o custo de vida irrisório, aliados à ausência de vestibular, são os principais chamarizes.
CLIQUE AQUI e confira matéria completa na página do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo

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