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A aceleração da inflação e o crescimento dos rendimentos em ritmo menor não assustam a Coca-Cola Brasil na hora de avaliar seus investimentos no País. De acordo com o vice-presidente de Comunicação da empresa, Marco Simões, o planejamento da companhia tem como horizonte o médio e o longo prazo, tempo em que, na sua avaliação, o Brasil voltará a crescer com mais vigor.
“Nós sabemos que o Brasil tem uma capacidade de crescimento bastante
grande, e que vai crescer no médio e no longo prazo. Por isso nós mantemos nossos investimentos mesmo que o resultado trimestral ou até anual possam ser inferiores ao período anterior”, afirmou Simões, em referência à desaceleração nas vendas observada a partir do segundo trimestre do ano passado, que resultou em queda de 1% nas vendas no terceiro trimestre. Os dados dos últimos três meses do ano, de acordo com o vice-presidente, serão divulgados em fevereiro.
Segundo Simões, várias razões influenciaram a queda nas vendas, entre elas a redução na disponibilidade de renda, apesar da situação de pleno emprego. Além disso, o clima frio e chuvoso que predominou durante dez meses em 2013 foi desfavorável ao mercado de consumo imediato (que inclui bares e restaurantes). Para 2014, as previsões de menor crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) e aceleração da inflação são vistas por Simões como “movimentos cíclicos da economia”, o que não entra na conta do planejamento de longo prazo. “Quando se constrói ou amplia uma fábrica, isso é feito para durar 10 ou 20 anos. Nós não podemos nunca nos deixar guiar por previsões, nem positivas, nem negativas, no curtíssimo prazo. E um ano é curtíssimo prazo. Então, previsões de um ano não afetam nosso investimento”, ressaltou.
A Coca-Cola Brasil não divulga quanto será o investimento da empresa no País em 2014. Mas o plano quinquenal previa desembolso de R$ 14,1 bilhões entre 2012 e 2016. Até agora, foram investidos R$ 2,8 bilhões em 2012 e R$ 2,6 bilhões no ano passado. (Agência Estado)
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