terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Delegado diz que pode pedir prisão preventiva de PM suspeito de matar lutador


Segundo o delegado, todos os indícios levam, até o momento, ao PM como o autor dos disparos que matou o lutador ou mesmo que ele tenha sido o mentor intelectual do crime


Por Saulo de Castro
Lutador foi assassinado em academia (Foto: Reprodução/Facebook)
Lutador foi assassinado em academia (Foto: Reprodução/Facebook)
O delegado Silvio Fernando, titular da 11ª Delegacia de Polícia, que investiga o assassinato do lutador de MMA, Luiz de França Sousa Trindade, de 25 anos, disse que pode pedir
a prisão preventiva do principal suspeito do crime, o tenente da Polícia Militar, Iranildo Félix. De acordo com o delegado, caso o suspeito venha a atrapalhar as investigações ou não confesse a autoria do crime, diante os fortes indícios, ele pode solicitar a sua prisão.
Segundo o delegado, todos os indícios levam, até o momento, ao PM como o autor dos disparos que matou o lutador ou mesmo que ele tenha sido o mentor intelectual do crime. “Temos informações e evidências que leva até ele. Não podemos afirmar nada ainda, mas os indícios e as investigações estão levando a isso”, disse.
Na manhã desta terça-feira (11), os proprietários da academia Alta Performance prestaram depoimento na delegacia e relataram a dinâmica do crime ao delegado. Ao portalnoar.com, o advogado dos donos da academia, Marcos Araújo, disse que os seus clientes não conseguiram identificar a identidade dos suspeitos já que tudo teria acontecido muito rápido. “Eles apresentaram tudo o que eles viram ao delgado e agora e esperar a continuidade das investigações”, disse.
Crime
O crime foi registrado na manhã da segunda-feira (10), na Rua Serra da Jurema, no Conjunto Cidade Satélite, em uma academia de ginástica. Além dele, outro jovem ainda não identificado também foi baleado e levado para o hospital.
De acordo com informações do chefe de investigações Humberto Miranda, o tenente era aluno de artes marciais e teria se desentendido com o professor há cerca de duas semanas. Segundo relatos, os dois teriam se desentendido porque a vítima não aceitava o comportamento violento do policial durante as aulas.
Ainda segundo relatos de outros policiais militares, o tenente vinha sofrendo de transtornos mentais e estava apresentando um comportamento muito violento, fato que não foi confirmado pela PM. Armado de pistola calibre ponto 40 ele teria seguido até a academia e matou o professor com nove tiros e ainda atingiu o outro homem, que também era instrutor com um tiro na perna.

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