Vinícius Menna
Repórter
A Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf) concluiu às 2h30 de ontem os testes do conjunto de instalações que serão responsáveis por escoar a energia elétrica gerada em sete parques eólicos da região de João Câmara, município situado a 72 km de Natal. O conjunto de instalações é composto por duas linhas de transmissão e duas subestações, uma em João Câmara e outra em Extremoz. Mas para que a energia das eólicas chegue às casas das pessoas, falta a conexão das usinas à subestação de João Câmara, segundo informou à TRIBUNA DO NORTE o diretor presidente da Chesf, Marcos Aurélio Madureira.
“A linha Extremoz-João Câmara e a subestação de João Câmara foram energizadas. Foi concluída toda a parte de teste e as instalações da Chesf já estão concluídas, testadas e disponíveis para que possam ser feitas as conexões”, explicou Madureira.
Conforme o diretor presidente da Chesf, o escoamento da energia dos parques até o sistema nacional depende da conexão dos geradores, que é feito pelas empresas responsáveis pelas eólicas. “Já temos alguns parques que estão com essas instalações mais adiantadas e acredito que a partir de hoje [ontem] eles já comecem a se conectar. Isso acontece à medida que eles forem concluindo as conexões”, disse.
Os testes nas instalações da Chesf começaram no dia 16, na subestação de Extremoz, que permite a conexão da energia que está sendo gerada e transmitida através de João Câmara para o sistema nacional de energia elétrica. “Nós já tínhamos feito também uma linha de transmissão que liga Natal até essa nova subestação de Extremoz. Esse conjunto já estava testado há dez dias”, explicou Madureira.
Já os testes da linha Extremoz-João Câmara e da subestação deste município foram concluídos na madrugada de ontem, envolvendo o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). O investimento total foi de R$ 200 milhões e a potência instalada é de 500 Megawatts, com potência média de 240 Megawatts.
Atraso
O prazo original para entrega era julho de 2012. De acordo com Marcos Aurélio Madureira, o atraso de quase dois anos se deve a dificuldades de caráter fundiário, ambiental e inclusive histórico, devido a possibilidade da presença de sítios arqueológicos na região. Essas questões resultam na modificação do traçado previsto para as linhas, diz ele, situação que não teria sido levada em consideração no prazo de conclusão previsto no anteprojeto divulgado no leilão de construção das linhas.
“Nós não tínhamos um prazo compatível com a complexidade que esses empreendimentos tiveram. É um conjunto de fatores que levaram ao não cumprimento do prazo”, defendeu o diretor presidente da Chesf.
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informou que o efetivo escoamento da energia está condicionado à fiscalização da Agência e que a entrada em operação está prevista para março. A Aneel declarou ainda que os prazos de entrega do anteprojeto seguem diretrizes do Ministério das Minas e Energia (MME). Procurado, o MME não respondeu até o fechamento desta edição.
A Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf) concluiu às 2h30 de ontem os testes do conjunto de instalações que serão responsáveis por escoar a energia elétrica gerada em sete parques eólicos da região de João Câmara, município situado a 72 km de Natal. O conjunto de instalações é composto por duas linhas de transmissão e duas subestações, uma em João Câmara e outra em Extremoz. Mas para que a energia das eólicas chegue às casas das pessoas, falta a conexão das usinas à subestação de João Câmara, segundo informou à TRIBUNA DO NORTE o diretor presidente da Chesf, Marcos Aurélio Madureira.
Ana Silva
O Rio Grande do Norte tinha 32 parques eólicos prontos para funcionar mas
parados, à espera de linhas de transmissão da energia
parados, à espera de linhas de transmissão da energia
“A linha Extremoz-João Câmara e a subestação de João Câmara foram energizadas. Foi concluída toda a parte de teste e as instalações da Chesf já estão concluídas, testadas e disponíveis para que possam ser feitas as conexões”, explicou Madureira.
Conforme o diretor presidente da Chesf, o escoamento da energia dos parques até o sistema nacional depende da conexão dos geradores, que é feito pelas empresas responsáveis pelas eólicas. “Já temos alguns parques que estão com essas instalações mais adiantadas e acredito que a partir de hoje [ontem] eles já comecem a se conectar. Isso acontece à medida que eles forem concluindo as conexões”, disse.
Os testes nas instalações da Chesf começaram no dia 16, na subestação de Extremoz, que permite a conexão da energia que está sendo gerada e transmitida através de João Câmara para o sistema nacional de energia elétrica. “Nós já tínhamos feito também uma linha de transmissão que liga Natal até essa nova subestação de Extremoz. Esse conjunto já estava testado há dez dias”, explicou Madureira.
Já os testes da linha Extremoz-João Câmara e da subestação deste município foram concluídos na madrugada de ontem, envolvendo o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). O investimento total foi de R$ 200 milhões e a potência instalada é de 500 Megawatts, com potência média de 240 Megawatts.
Atraso
O prazo original para entrega era julho de 2012. De acordo com Marcos Aurélio Madureira, o atraso de quase dois anos se deve a dificuldades de caráter fundiário, ambiental e inclusive histórico, devido a possibilidade da presença de sítios arqueológicos na região. Essas questões resultam na modificação do traçado previsto para as linhas, diz ele, situação que não teria sido levada em consideração no prazo de conclusão previsto no anteprojeto divulgado no leilão de construção das linhas.
“Nós não tínhamos um prazo compatível com a complexidade que esses empreendimentos tiveram. É um conjunto de fatores que levaram ao não cumprimento do prazo”, defendeu o diretor presidente da Chesf.
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informou que o efetivo escoamento da energia está condicionado à fiscalização da Agência e que a entrada em operação está prevista para março. A Aneel declarou ainda que os prazos de entrega do anteprojeto seguem diretrizes do Ministério das Minas e Energia (MME). Procurado, o MME não respondeu até o fechamento desta edição.
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