Certa vez ao chegar a ACAVUJ vi José das Medalhas tomando banho dentro de uma bobona cheia de água com mistura de cimento
Falei sobre o risco de irritação nos olhos e ele so fazia me responder: Seu Fernando que maravilha
A noite veio conversar comigo. Aconselhei muito a deixar de BEBER. Disse a ele não sou de pedir nada a politico, mas se você quiser peço ao prefeito Jackson para lhe internar no AAA
Prometi ao mesmo que enquanto não fosse fazer o tratamento eu daria IOGURTE para seu café, e seu jantar
O mesmo tomou um litro naquela hora.
Este era o José das Medalhas, o homem que a CACHAÇA derrotou.
A cachaça venceu José (José das Medalhas ou Pernalonga). Quantas vezes eu aconselhei José a parar de beber. Este rapaz trabalhou muito tempo com meu irmão AGTONIO. Trabalhador, honesto, nunca perdeu uma hora em embarcar leite no ônibus da CABRAL para que chegasse a mãezinha em Natal. Saiu do campo voltou a morar na cidade. Entregou-se ao vicio da bebida. Um amor não correspondido? Nunca soubemos o real motivo quem que levou a este estado. A triste vida que levava talvez absorvido pelo álcool mostrava-se ser uma pessoa feliz. Brincalhão, levava tudo em uma boa. Certa vez eu apressado para ir a uma reunião na APASA gritava do lado de fora do portão para que eu fosse fotografar uma facada que havia levado. Até hoje me permanece a dívida se realmente foi uma facada ou uma picada de muriçoca. Mas este era JOSÉ. Brincalhão quando queria descontrair a conversa. Dramático, quando queria que se compadecessem dele.
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