quinta-feira, 14 de agosto de 2014

Conheça a triste historia de políticos que tiveram suas vidas ceifadas em acidentes aéreos


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Vários políticos brasileiros ou pessoas que passaram pelo poder já perderam a vida em acidentes aéreos. Dois chegaram ao mais alto cargo da República. Conheça alguns dos casos mais famosos.  

O site G1 e HZ Noticias, após a morte do  candidato a presidente do PSB, o ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos em acidente aéreo, apresentaram uma lista de políticos que tiveram suas carreiras politica desfeitas, emperradas por acidentes aéreos a qual faz conhecer a todos os leitores deste Blog.

A lista segue de ex-presidentes, governadores, deputados e senadores que morreram em quedas de aviões e helicópteros. Relembre outros políticos que morreram em acidentes aéreos. Veja abaixo:Salgado Filho:
O senador gaúcho Joaquim Pedro Salgado Filho morreu em um acidente aéreo no dia 30 de julho de 1950, em São Francisco de Assis, na região central do Estado. O político de 62 anos, que dá nome ao aeroporto da Capital, estava em campanha para o governo do Estado pelo PTB e viajava de Porto Alegre para São Borja, onde encontraria Getúlio Vargas. Foi o primeiro ministro da Aeronáutica do Brasil e considerado o organizador da aviação civil nacional. 

Dois dias antes ocorreu um outro acidente aéreo no Morro do Chapéu, em Sapucaia do Sul, que matou 44 passageiros e sete tripulantes. Espalhou-se o boato de que Salgado Filho seria uma das vítimas porque a aeronave vinha do Rio de Janeiro. Mas nesse dia Salgado Filho se deslocou do Rio para Porto Alegre em outro voo.



Nereu Ramos e Jorge Lacerda:


Um acidente em São José dos Pinhais (PR) no dia 16 de junho de 1958, matou três políticos. Entre eles, um chegou a assumir a Presidência da República. 

Uma das vítimas foi catarinense Nereu Ramos, à época 1º vice-presidente do Senado, que exerceu o mais alto cargo do país durante dois meses e 21 dias, entre 11 novembro de 1955 e 31 de janeiro de 1956. Morreram ainda no mesmo acidente o governador de Santa Catarina, Jorge Lacerda, e o deputado federal Leoberto Leal. A aeronave viajava de Florianópolis para o Rio.


Fernando Ferrari:


Considerado um dos principais ideólogos do trabalhismo, o economista e político gaúcho Fernando Ferrari perdeu a vida na queda de uma aeronave no dia 25 de maio de 1963, pouco antes de completar 42 anos. 

O acidente ocorreu onde hoje é o município de Três Cachoeiras, próximo a Torres, no litoral norte do Estado. 


Também advogado e escritor, Ferrari foi deputado estadual e federal. Em 1960, concorreu ao cargo de vice-presidente, mas perdeu a disputa para João Goulart. 


Chegou a ocorrer uma investigação sobre uma possível sabotagem, mas as conclusões das autoridades foram de que a queda ocorreu devido a condições climáticas adversas. Ferrari viajava para uma conferência em Torres.



Castelo Branco:

Primeiro presidente militar após o golpe de 1964, o marechal Humberto Castelo Branco também foi vítima de um acidente aéreo. No dia 18 de julho de 1967, nas proximidades de Fortaleza, no Ceará, a aeronave em que viajava foi atingida pela asa de um jato da Força Aérea Brasileira (FAB). 

O avião militar conseguiu pousar na base aérea da capital cearense. Castelo Branco havia governado o país até março daquele ano, quando passou o poder para o general Costa e Silva. Também houve a suspeita depois não comprovada de que a colisão não teria sido um acidente, mas um plano para matar o ex-presidente.



Filinto Müller:
Mais conhecido pela História como chefe da polícia política de Getúlio Vargas, quando foi acusado de tortura, Filinto Müller morreu em Paris no dia 11 de julho de 1973 devido à fumaça de um incêndio no interior de uma aeronave da Varig causado por um cigarro aceso jogado em um cesto de toalhas de um dos banheiros. 

O piloto teve de fazer um pouso forçado antes de chegar ao aeroporto de Orly, na capital francesa. Mesmo assim, morreram sete dos 17 tripulantes e apenas um dos 117 passageiros sobreviveu. Müller foi um dos fundadores do PSD. 


Conquistou pela primeira vez uma cadeira como senador pelo Mato Grosso em 1947. Antes de sua morte, ainda em 1973, foi eleito presidente do Senado.


Marcos Freire:

No próximo dia 8 de setembro fará exatamente 27 anos que o então ministro da Reforma e Desenvolvimento Agrário, Marcos Freire,  jovem ilustre pernambucano, morreu em 1987 num desastre de avião ocorrido no Pará. Ele tinha viajado àquele Estado para tratar de assuntos do seu ministério e poucos minutos após a decolagem o jatinho que o conduzia explodiu no ar.

Morreram no mesmo acidente o secretário-geral do ministério, Dirceu Pessoa, o presidente do Incra, José Eduardo Vieira Raduan, o secretário particular José Coelho Teixeira Cavalcanti, os assessores Amaury Teixeira Cavalcanti e Ivan Ribeiro, o tenente-coronel aviador Wellington Rezende, o capitão aviador Jorge Shimonura, e o 3º sargento Carlos Alberto da Silva. O jornalista pernambucano Geraldo Sobreira, então assessor de imprensa do ministro, iria embarcar no mesmo vôo, mas à última hora cedeu a vaga a outra pessoa.

Marcos Freire, natural do Recife, tinha completado 56 anos três dias antes de morrer (nasceu no dia 5/9/1931). Ele era um dos principais líderes do PMDB pernambucano ao lado de Miguel Arraes (então governador do Estado) e Jarbas Vasconcelos (então prefeito do Recife).

A explosão da aeronave da FAB em pleno vôo, e a morte do político, que era um voraz crítico da ditadura de 64, ainda hoje não foi totalmente esclarecida.



Ulysses Guimarães e Severo Gomes:

Uma das mais importantes lideranças da luta pela redemocratização do Brasil, o deputado federal Ulysses Guimarães despareceu após um acidente de helicóptero no dia 12 de outubro de 1992, no litoral de Angra dos Reis (RJ). Mesmo que seu corpo não tenha sido encontrado, sua morte foi reconhecida oficialmente. 

Ulysses foi também deputado estadual em São Paulo e ministro do governo João Goulart. No Congresso Nacional, presidiu a Assembleia Nacional Constituinte, que resultou na promulgação da Constituição de 1988. No ano seguinte, chegou a concorrer à Presidência da República pelo PMDB.

Além de Ulysses, no mesmo acidente morreram a sua mulher, Mora Guimarães, e o ex-senador Severo Gomes, também com a esposa. Senador por São Paulo de 1983 a 1991, Severo Gomes foi ainda ministro dos presidentes militares Castelo Branco e Ernesto Geisel.

José Carlos Martínez (2003): 

O deputado brasileiro José Carlos Martínez, na época presidente do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), morreu com a queda de um avião no sul do Brasil no dia 6 de outubro de 2003. Martínez foi tesoureiro da candidatura de Fernando Collor de Mello e, depois, apoiou o então candidato Luís Inácio Lula da Silva no segundo turno da eleição presidencial de 2002.

A aeronave decolou de Curitiba as 9h30, em direção a Navegantes, em Santa Catarina. Quando o avião sobrevoava entre Guaratuba, no litoral do Paraná, e Piçarras (SC), o Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (Cindacta) perdeu contato. De acordo com bombeiros, testemunhas escutaram uma explosão nas proximidades de um morro. Além de Martinez, dois assessores, André e João Luis, e o piloto Cláudio Luiz da Luz estavam a bordo. 

Júlio Redecker:

Eleito quatro vezes para a Câmara, o deputado federal gaúcho Júlio Redecker foi uma das 199 vítimas do voo TAM 3054, no dia 17 de julho de 2007. A aeronave decolou de Porto Alegre rumo a São Paulo e sofreu um acidente durante o pouso no aeroporto de Congonhas, na capital paulista. 

O Airbus 320 não conseguiu parar na pista, atravessou uma avenida ao lado do aeroporto e colidiu a 175 quilômetros por hora em um prédio da própria TAM no outro lado da via. Redecker iniciou a sua trajetória política pela extinta Arena e passou pelas siglas que a sucederam a até filiar-se ao PSDB em 2003.

Eduardo Campos:

Eduardo Campos conversa com jornalistas no estúdio do G1 na segunda-feira (11) (Foto: Caio Kenji/G1)
Eduardo Campos  (Foto: Caio Kenji/G1)
13 de Agosto de 2014 - O ex-governador de Pernambuco Eduardo campos morreu em um acidente com aeronave Cessna 560XL, prefixo PR-AFA, que caiu na cidade de Santos. A aeronave decolou do Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, com destino ao aeroporto de Guarujá (SP) para compromissos de campanha. Quando se preparava para pouso, o avião arremeteu devido ao mau tempo. Em seguida, o controle de tráfego aéreo perdeu contato com a aeronave. Campos era candidato às eleições presidenciais pelo PSB. No total, sete pessoas estavam a bordo, segundo a Aeronáutica. Além do político, viajavam o piloto e o copiloto, dois assessores, um fotógrafo e um cinegrafista.

Eduardo Campos tinha 49 anos, foi governador de Pernambuco por dois mandatos, tendo sido eleito em 2006 e reeleito em 2010, e era neto de Miguel Arraes, que também foi governador de Pernambuco e morreu em um 13 de agosto, em 2005.

Curiosidade:


Há quem considere a queda do hidroavião Santos Dumont na Baía de Guanabara, no Rio, no dia 3 de dezembro de 1928, o primeiro acidente da aviação comercial brasileira. A tragédia teria sido presenciada pelo próprio Dumont, que retornava ao Brasil e era homenageado. A queda matou o médico sanitarista pernambucano Amaury de Medeiros, também político. Ele era deputado federal por seu Estado.

Outros políticos que morreram pelo mundo:
René Barrientos (Bolívia):
27 de abril de 1969 - Político e militar boliviano, o General René Barrientos Ortuño foi presidente da Bolívia entre 1964 e 1965, quando morreu em um acidente de helicóptero na cidade de Arúe, durante o seu mandato. O General Barrientos ficou conhecido por perseguir a guerrilha do revolucionário Che Guevara em território boliviano em 1967.
René Barrientos (Foto: Reprodução/Gov. Bolívia)
René Barrientos (Foto: Reprodução/Gov. Bolívia)
Omar Torrijos (Panamá):
31 de julho de 1981 - Líder do Panamá entre 1969 e 1981, o general Omar Torrijos morreu quando a aeronave oficial na qual viajava, um DHC 6, explodiu misteriosamente em pleno voo.
General Omar Torrijos Herrera.
Samora Machel (Moçambique):
19 de outubro de 1986 - Samora Moisés Machel foi um militar moçambicano, líder revolucionário de inspiração socialista, que liderou a Guerra da Independência de Moçambique. Ele governou o país de 1975 a 1986. Machel morreu na África do Sul após a queda de um avião Tupolev 134 cedido pela União Soviética. O acidente teria sido causado por falha do piloto que teria seguido um radio-farol, cuja origem não foi determinada.
Samora Machel (Foto: Divulgação/Governo Moçambique)
Samora Machel (Foto: Divulgação/Moçambique)
Lech Kaczynski (Polônia):
10 de abril de 2010 - O presidente da Polônia, Lech Kaczynski, morreu na queda de um avião Tupolev TU-154 com 97 pessoas a bordo na região do aeroporto de Smolensk, no oeste da Rússia. Ninguém sobreviveu. Kaczynski, que herdou a presidência do seu irmão gêmeo, se dirigia à localidade russa de Katyn, para prestar homenagem aos milhares de oficiais poloneses executados em 1940 pelos serviços secretos soviéticos.
Lech Kaczynski (Foto: AP)
Lech Kaczynski (Foto: AP)
Lino Oviedo (Paraguai):
2 de fevereiro de 2013 - O candidato a presidência do Paraguai pelo partido Unace e general reformado que viveu no Brasil no exílio, Lino Oviedo, morreu após a queda de um helicóptero na província de Chaco. No acidente morreram também o piloto da aeronave, Delmás, e o guarda-costas do político, Denis Galeano. Condenado a dez anos de prisão pela Justiça paraguaia por tentativa de golpe de Estado, em 1996, Lino Oviedo também foi acusado de ter mandado matar o vice-presidente, Luis María Argaña, em 1999, ano em que fugiu do Paraguai.
Morre Lino Oviedo, candidato à presidência do Paraguai (Foto: Reprodução Globo News)
Lino Oviedo (Foto: Reprodução Globo News)

Blog do Gari Martins da Cachoeira 
Com G1 e Hz Noticia, A Palavra

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