quarta-feira, 12 de novembro de 2014

“Distribuição de combustível” no dia da eleição pode render dor de cabeça para Hermano Morais, Antônio e Jacó Jácome


IMG-20141111-WA0003No dia 5 de outubro, dia da votação em primeiro turno das eleições deste ano, o Ministério Público realizou, com o apoio de policiais federais e militares, a Operação Posto Fronteiras. Na ocasião, três pessoas foram presas em um posto de combustíveis localizado na Avenida das Fronteiras, na zona norte de Natal. Os três eram funcionários do posto onde mais de 100 carros faziam fila para abastecer. A fila era tão grande que dava duas voltas pelo quarteirão.

Após receber a denúncia, o Ministério Público promoveu a operação. Nenhum dos carros apresentava adesivos que pudessem indicar envolvimentos de candidatos na operação ilegal. Segundo o MP, a senha para o abastecimento era o nome de uma empresa. A partir daí, passou-se a investigar a ligação da empresa com candidatos às eleições de outubro.
A resposta procurada pela Polícia Federal está no Inquérito Policial de número 0688/2014-4. Nele, o delegado Darlan Ascendino Carlos da Silva pediu exames periciais em mídias apreendidas no Posto Fronteiras, inclusive o HD de um computador.
A PF investiga a ligação de uma empresa denominada como CAW com os deputados Antônio Jacome e Hermano e com o vereador Jacó Jácome. Hermano renovou seu mandato de deputado estadual, Antônio Jácome foi eleito deputado federal e Jacó ficou com a cadeira do pai na Assembleia Legislativa.
Mas, pelo visto, a bronca da compra de combustíveis ainda rende.


Nota do Blog A Verdade:

Apesar da ação do MP e do "suposto flagrante" por conduta vedada, tudo leva a crer que esse processo não vai dar em nada, haja vista o que vimos na cidade de Afonso Bezerra na eleição de 2012, quando da reeleição do prefeito Jackson Bezerra, na ocasião a oposição  denunciou suposto abuso de poder econômico e compra de votos.

No processo de 2012 em Afonso Bezerra, foi juntado farto material comprobatório (ordens de gasolina, videos com negociação e imagens de casa de apoio não declarada), apesar de tudo isso que foi juntado e tendo sido dito em sentença que vislumbrava indícios de compra de votos, o juiz julgou improcedente a ação e inocentou o prefeito reeleito.

Já em sede de recurso o TRE/RN manteve a decisão que inocentou o prefeito e pois fim na esperança de termos uma eleição limpa e com toda lisura que precisa haver no processo eleitoral.

Portanto, creio que não vai dar em nada está ação para condenar os deputados eleitos citados na matéria acima.

É como penso!

JOSEMBERG SANTOS

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