http://www.jornalgrandebahia.com.br/
Dois desembargadores e um juiz foram citados nas novas denúncias do Ministério Público Federal do Rio Grande do Norte que apontam irregularidades na contratação e pagamento durante a gestão de Rychardson de Macedo Bernardo no Instituto de Pesos e Medidas (Ipem/RN). As oito novas ações, quatro penais e quatro por improbidade, tratam do esquema revelado na operação Pecado Capital, que apurou irregularidades ocorridas entre 2007 e 2010 no Ipem. O MPF traz novas denúncias contra o filho da ex-governadora Wilma de Faria, Lauro Maia; seu ex-sócio o advogado Fernando Antônio Leal Caldas Filho; o
ex-diretor do Ipem/RN, Rychardson de Macedo Bernardo; e mais sete pessoas relacionadas a Lauro Maia e a magistrados do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte (TJRN). São apontadas irregularidades na contratação e pagamento de seis pessoas denunciadas. As denúncias citam primos de Lauro Maia; a filha de um desembargador, o mesmo que também teve a esposa de um assessor citada; a cunhada de outro desembargador; e o sobrinho de um juiz. Além das oito ações, o procurador Rodrigo Telles, que as assina, remeteu à Procuradoria Geral da República cópias dos autos, a fim de que a PGR avalie a necessidade apuração do eventual envolvimento dos desembargadores e do juiz no esquema. Como os magistrados possuem foro privilegiado, é necessária a definição da Procuradoria Geral da República. A indicação dos “funcionários fantasmas” da cota de Lauro Maia ocorria através de Fernando Caldas Filho. “Fernando vinha, chegava lá: 'Olha, Rychardson, coloque mais essas três pessoas aqui, dos vinte nomes que eu tenho que botar aí. Tá aqui os vinte nomes. Bote o salário de tanto e tanto'. Aí eu: 'Beleza'. No outro dia a pessoa chegava lá, assinava o contrato, botava na folha”, resumiu o ex-diretor do Ipem/RN. De acordo com o MPF, Lauro Maia e Fernando Caldas Filho, na condição de advogados, tinham interesse em manter boa relação com integrantes da Justiça Estadual. Esse propósito, segundo o MPF, motivou a viabilização das contratações de pessoas ligadas a desembargadores. Com as informações colhidas na operação Pecado Capital, o órgão ministerial chegou à conclusão que sem o apoio de Lauro Maia e a intermediação de Fernando Caldas Filho, Rychardson de Macedo não teria condições de montar e operar o esquema de desvio de recursos públicos do Ipem/RN em favor de Gilson Moura e dos próprios Lauro e Fernando Caldas Filho.Os dois, conforme as denúncias, teriam trabalhado nos bastidores do Governo do Estado para garantir a montagem e a continuidade do esquema. Os réus incluídos nas ações responderão por enriquecimento ilícito, prejuízo ao erário e violação a princípios da administração pública; além de crimes como estelionato qualificado e peculato. Em relação a Rychardson de Macedo, o MPF requer a aplicação de penas mais brandas, em face da colaboração do mesmo quanto ao esclarecimento dos fatos. G1 RN - See more at: http://www.carloscosta.com.br/2014/11/mpf-cita-desembargadores-e-juiz-em.html#more
Dois desembargadores e um juiz foram citados nas novas denúncias do Ministério Público Federal do Rio Grande do Norte que apontam irregularidades na contratação e pagamento durante a gestão de Rychardson de Macedo Bernardo no Instituto de Pesos e Medidas (Ipem/RN). As oito novas ações, quatro penais e quatro por improbidade, tratam do esquema revelado na operação Pecado Capital, que apurou irregularidades ocorridas entre 2007 e 2010 no Ipem. O MPF traz novas denúncias contra o filho da ex-governadora Wilma de Faria, Lauro Maia; seu ex-sócio o advogado Fernando Antônio Leal Caldas Filho; o
ex-diretor do Ipem/RN, Rychardson de Macedo Bernardo; e mais sete pessoas relacionadas a Lauro Maia e a magistrados do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte (TJRN). São apontadas irregularidades na contratação e pagamento de seis pessoas denunciadas. As denúncias citam primos de Lauro Maia; a filha de um desembargador, o mesmo que também teve a esposa de um assessor citada; a cunhada de outro desembargador; e o sobrinho de um juiz. Além das oito ações, o procurador Rodrigo Telles, que as assina, remeteu à Procuradoria Geral da República cópias dos autos, a fim de que a PGR avalie a necessidade apuração do eventual envolvimento dos desembargadores e do juiz no esquema. Como os magistrados possuem foro privilegiado, é necessária a definição da Procuradoria Geral da República. A indicação dos “funcionários fantasmas” da cota de Lauro Maia ocorria através de Fernando Caldas Filho. “Fernando vinha, chegava lá: 'Olha, Rychardson, coloque mais essas três pessoas aqui, dos vinte nomes que eu tenho que botar aí. Tá aqui os vinte nomes. Bote o salário de tanto e tanto'. Aí eu: 'Beleza'. No outro dia a pessoa chegava lá, assinava o contrato, botava na folha”, resumiu o ex-diretor do Ipem/RN. De acordo com o MPF, Lauro Maia e Fernando Caldas Filho, na condição de advogados, tinham interesse em manter boa relação com integrantes da Justiça Estadual. Esse propósito, segundo o MPF, motivou a viabilização das contratações de pessoas ligadas a desembargadores. Com as informações colhidas na operação Pecado Capital, o órgão ministerial chegou à conclusão que sem o apoio de Lauro Maia e a intermediação de Fernando Caldas Filho, Rychardson de Macedo não teria condições de montar e operar o esquema de desvio de recursos públicos do Ipem/RN em favor de Gilson Moura e dos próprios Lauro e Fernando Caldas Filho.Os dois, conforme as denúncias, teriam trabalhado nos bastidores do Governo do Estado para garantir a montagem e a continuidade do esquema. Os réus incluídos nas ações responderão por enriquecimento ilícito, prejuízo ao erário e violação a princípios da administração pública; além de crimes como estelionato qualificado e peculato. Em relação a Rychardson de Macedo, o MPF requer a aplicação de penas mais brandas, em face da colaboração do mesmo quanto ao esclarecimento dos fatos. G1 RN - See more at: http://www.carloscosta.com.br/2014/11/mpf-cita-desembargadores-e-juiz-em.html#more
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Os comentários serão avaliados antes de serem liberados