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Em decisão unânime, o Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão arquivou, nesta semana, denúncia feita pelo presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), contra o juiz Márlon Reis, um dos idealizadores da Lei da Ficha Limpa. Henrique
Alves entrou com representação contra Márlon no Conselho Nacional de Justiça (CNJ), acusando o magistrado de infringir o Código de Ética da Magistratura com as declarações dadas em entrevista ao Fantástico sobre a presença de políticos corruptos no Congresso.
Alves entrou com representação contra Márlon no Conselho Nacional de Justiça (CNJ), acusando o magistrado de infringir o Código de Ética da Magistratura com as declarações dadas em entrevista ao Fantástico sobre a presença de políticos corruptos no Congresso.
Na entrevista, exibida no dia de 8 de junho, o juiz afirma que, para ser eleito, muitos parlamentares pagam e compram apoio político e se valem de dinheiro desviado de emendas parlamentares. A declaração tem como origem o livro O nobre deputado, escrito pelo próprio Márlon. Na obra, um congressista corrupto fictício – o deputado Cândido Peçanha – revela suas artimanhas para conquistar e se perpetuar no poder. Por se tratar de uma questão administrativa, o caso foi remetido pelo CNJ para o tribunal regional onde ele atua.
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