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Por *Márcio Lopes
Esta semana li uma noticia que começa a concretizar um cenário extremamente delicado: uma determinada empresa que presta serviços à Petrobrás anunciou a
demissão de quase 1.000 funcionários até o final de dezembro. Quase 40% do seu efetivo. Motivo? Suspensão ou adiamento por parte da Petrobrás de encomendas previamente acertadas.
demissão de quase 1.000 funcionários até o final de dezembro. Quase 40% do seu efetivo. Motivo? Suspensão ou adiamento por parte da Petrobrás de encomendas previamente acertadas.
O momento de sucessivas mesmices de escândalos envolvendo governo, “políticos”, “empresários”, empresas públicas e privadas vai gerar um cenário complicado para os próximos anos, pelo menos a curto prazo. Independente dos resultados legais, jurídicos, de credibilidade que possam vir das denuncias, investigações e punições (quem sabe?) a base da pirâmide já está sofrendo o resultado desse momento impar que presenciamos.
O Brasil já vem dando sucessivos tiros de metralhadora nos próprios pés. A perda de credibilidade e confiança, jogando pelo ralo a sua imagem de garantir a segurança dos marcos regulatórios estabelecidos junto aos investidores, é a eterna promessa de um compulsivo interromper a sua satisfação sem nenhuma compensação imediata. Com a sua quase (nem sei mais como definir) política e estratégia econômica com crescimento e desenvolvimento quase nulo, quem é o louco e irresponsável investidor que ainda colocará suas fichas nessa eterna promessa?
E os reflexos já são e serão fortemente sentidos pela base da pirâmide. O achatamento do poder de compra, baixo crescimento econômico, salários baixos, capacitação técnica beirando a irresponsabilidade de tão fraca e deficiente torna um cenário perigoso. E ainda um estímulo constante pelo e para o consumo das “coisas” materiais e descartáveis acompanhado pela frustração desta base da pirâmide.
Os sobreviventes (nós), temos que nos preparar sim para um período extremamente difícil e delicado. E a preparação envolve diretamente a nossa participação e desenvolvimento técnico. Participação porque, mesmo você dizendo que não gosta ou não entende de política e economia tem que passar a entender e os seus reflexos. Tecnicamente, o seu desenvolvimento profissional é sua responsabilidade e de mais ninguém.
Apesar do Perú ser servido somente uma vez ao ano, qual o problema de substitui-lo pelo frangão? Novos hábitos devem e podem ser desenvolvidos. No inicio ou no primeiro momento a comparação será inevitável, mas quem sabe um frangão sem hormônios apesar de menor, seja mais saudável? Afinal de contas a Petrobrás pode sim ter um impacto direto nessa escolha.
E no happy hour de hoje, comece a rascunhar ou revisar o seu planejamento pessoal e profissional, porque somente você é o responsável ou irresponsável das coisas acontecerem para você. Como sugestão pesquise alguma receita de frango diferente para o Natal. Você pode se surpreender com o que encontrará.
*Consultor em Gestão Empresarial, com escritório em Salvador (BA)
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