quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

Por cinco votos a quatro, Ata da sessão não é anulada e projeto do Prefeito Abelardo Filho que acaba com a licença-prêmio dos servidores é mantido

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Foi uma derrota e um retrocesso na luta pela valorização do funcionalismo público municipal.“O Prefeito Abelardo e o filho dele secretário enviaram o projeto a Câmara que acaba com a licença-prêmio. Que garantias nós temos que o prefeito vai mudar de ideia e vai vetar, ou seja, que ele vai desfazer o que ele mesmo fez?”, perguntou um servidor diante do argumento da base governista de que o prefeito vetaria o projeto.
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Além da extinção da licença-prêmio, as diárias dos servidores da Saúde foram reduzidas e o prefeito ainda vetou o projeto que aumentava a licença-maternidade de quatro para seis meses.
O vereador Renan Melo chamou a atenção:
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“Andam dizendo agora que o prefeito vai vetar o projeto que ele mesmo e seu filho criaram. Se ele acha que ele vai chegar agora posando de ‘Sassá Mutema’, de salvador da pátria, vetando o projeto que ele e o filho dele criaram acabando com direitos adquiridos do servidor e enviaram para a Câmara achando que os servidores vão engolir essa manobra, está muito enganado.”
“Quem vai ter que engolir de volta o projeto de goela abaixo é ele e o filho dele. Se ele vai vetar, não é por bondade não. É por causa da grande repercussão que teve e da cobrança dos servidores.”
O vereador Magnus Medeiros também falou sobre o que aconteceu:
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“Quando o projeto do Prefeito Abelardo Filho passou nas comissões, eu não assinei. Mesmo assim, o projeto foi levado para votação sem a minha assinatura.”

“O vereador Zé Pedro leu apenas o título do projeto, depois fez uma explanação confusa, nos fazendo crer que o projeto que estava indo para votação era para o bem do servidor público.”
“Então eu fiquei tranquilo por dois motivos: Primeiro porque eu jamais iria imaginar que o prefeito e seu filho secretário teriam essa falta de sensibilidade para com o servidor público. Segundo, eu não havia assinado o projeto que passou pela comissão que eu faço parte. Assim, não achei que o projeto que foi colocado para votação seria o mesmo.”
“Eu deveria ter imaginado que um vereador que pega um documento secreto que não lhe pertence e coloca sorrateiramente no bolso não seria dado a falar com clareza.”
“A explanação “confusa” do vereador Zé Pedro, líder da base governista na Câmara, no dia da votação do projeto eu comparo a uma casca de banana colocada propositalmente para alguém escorregar.”

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