http://www.marceloabdon.com.br/
A demora para o retorno de Fernando Alonso às pistas após um acidente relativamente simples durante os testes de pré-temporada da Fórmula 1 foi causada por um erro médico. A informação é do jornal especializado alemão Auto Motor und Sport. O espanhol teria sido sedado de maneira errada por duas vezes, o que
explicaria perda de memória, a permanência por mais de três dias no hospital e a ausência por mais de um mês das pistas.
explicaria perda de memória, a permanência por mais de três dias no hospital e a ausência por mais de um mês das pistas.
Alonso sofreu um acidente, que ainda não está totalmente explicado, dia 22 de fevereiro, em Barcelona. E só disputou sua primeira prova do ano em 29 de março, na Malásia, perdendo a etapa de abertura, na Austrália.
O artigo, assinado pelo respeitado jornalista Michael Schmidt, levanta as questões que ainda não foram completamente respondidas acerca do acidente. Segundo o alemão, os dados de telemetria da McLaren e os testemunhos de quem viu a batida não batem com a versão de Alonso, que afirma que a direção de sua McLaren travou, impedindo que ele contornasse a curva. "Os dados que medem a pressão no volante mostram que Alonso não tentou virar o volante", diz o artigo.
A teoria do alemão é de que o piloto tenha se sentido mal ao volante, o que explicaria uma batida em relativa baixa velocidade a qual aparentemente ele não reagiu o suficiente para evitar. "Não foi um desmaio total, mas pode ter sido uma tontura".
Em relação ao atendimento, o jornal especula que a razão para que Alonso se lembre claramente do acidente, como descreveu durante suas entrevistas no GP da Malásia, mas não tenha a memória de quatro horas após a batida, seria um erro em seu atendimento. O espanhol disse que deve ter sido sedado "na ambulância ou no helicóptero indo para o hospital", o que não seria um procedimento normal no caso de uma concussão cerebral como a que o piloto sofreu.
"Ouvimos rumores de que Alonso foi sedado por duas vezes", diz o jornal. "Na cena do acidente e a caminho do hospital. A alta dose explica porque as lembranças do acidente só voltaram depois e há um grande buraco entre as 14 e 18 horas. Isso também demonstra por que o paciente ficou três dias e meio no hospital. Aparentemente, eles queriam se certificar de que Alonso só tinha sofrido uma concussão." (UOL
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Os comentários serão avaliados antes de serem liberados