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Após a polêmica e
imbecil declaração do presidente da CUT, ameaçando pegar em armas e fazer trincheiras
nas ruas para defender Dilma de uma possível cassação do mandato, em face das
inúmeras ilegalidades o exercício do mesmo, o General Gilberto Rodrigues
Pimentel, Presidente do Clube Militar, em nota oficial disse:
"É bom lembrar
que o Brasil só tem um Exército, que dispõe
legalmente do monopólio da força,
em defesa do Estado Brasileiro. Qualquer outro grupo armado que venha às ruas
terá que enfrentá-lo.
Cuidado com a língua
e com as ameaças, Vagner Freitas. Você terá oportunidade de esclarecer em juízo
o verdadeiro sentido de suas palavras, na ação que será movida a esse
respeito".
ABAIXO, A NOTA
OFICIAL INTEGRAL
CUIDADO COM A LÍNGUA
Em recente artigo,
observamos que a situação de desgoverno e de caos do país lembrava a de 1964.
Fomos interpelados por alguns leitores, temendo ver em nossas palavras uma
ameaça velada de intervenção militar, sem considerar que o Clube Militar não
tem competência para tal, inclusive por ser uma entidade de direito privado,
sem qualquer vínculo de subordinação com as Forças Armadas.
Sua influência
restringe-se ao campo das ideias, quando procuramos interpretar o pensamento da
maioria de nossos associados.
Comentamos, poucos
dias depois, que o diálogo prometido pela Presidente Dilma iria limitar-se aos
7% da população que ainda apoia seu governo.
Ontem o “diálogo”
começou. Após um encontro de Dilma com os “movimentos sociais” no Palácio do
Planalto, o Presidente da CUT, Vagner Freitas, ameaçou “pegar em armas” em
defesa do governo. Declarou estar preparado com “armas” e um “exército” para
barrar qualquer tentativa dos “coxinhas” de tirá-la do poder. Na defesa do
governo, declarou estar pronto para ir para as ruas entrincheirado, com armas
na mão.
À noite, em programa
de televisão de audiência nacional, afirmou que houvera um mal-entendido, que
não pensara em incitar a violência, que usara uma figura de linguagem ao falar
em armas. Disse, também, que seu exército era composto de organizações de
trabalhadores, greves e atos públicos, na defesa da democracia. Naturalmente,
referia-se à sua democracia sindicalista, dona do monopólio do poder e da
verdade, no seu entendimento.
É bom lembrar que o
Brasil só tem um Exército, que dispõe legalmente do monopólio da força, em
defesa do Estado Brasileiro. Qualquer outro grupo armado que venha às ruas terá
que enfrentá-lo.
Cuidado com a língua
e com as ameaças, Vagner Freitas. Você terá oportunidade de esclarecer em juízo
o verdadeiro sentido de suas palavras, na ação que será movida a esse respeito.
Gen Gilberto
Rodrigues Pimentel é Presidente do Clube Militar.
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