sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

COISAS QUE NÃO SE APRENDE NAS NOSSAS ESCOLAS

Ao dar uma passada por um site de pesquisas, deparei-me com um tema de conteúdo por demais polêmico, porém atual. Segue parte do que trazia esse artigo: “Podemos definir a Ditadura Militar como sendo o período da política brasileira em que os militares governaram o Brasil. Esta época vai de 1964 a 1985. Caracterizou-se pela falta de democracia, supressão de direitos constitucionais, censura, perseguição política e repressão aos que eram contra o regime militar”, fonte http://www.suapesquisa.com/ditadura/. Pois bem, analisando essa conclusão comecei a fazer algumas perguntas pertinentes: Ao longo de 1964 a 1985 tivemos um total de cinco presidentes ou ditadores, como querem alguns, daí pensei, seria então uma ditadura com alternância de poder? Isso é no mínimo sui generis. Em seguida detive-me no trecho que o artigo considera a supressão dos direitos constitucionais, mais uma vez me fui obrigado a perguntar: Existem direitos constitucionais mais importantes que saúde, segurança, educação e austeridade no trato do bem público?  Temos isso na nossa atual democracia? Claro que não. Para entendermos os governos militares, temos que olha-los com os olhos do cidadão comum, nunca com os olhos de militantes políticos onde geralmente as suas narrativas são guiadas pelas imposições dos interesses pessoais. Ironicamente foi durante esse período que vai de 1964 a 1985 que eu, hoje com 57 anos, vi pela única vez o pleno funcionamento desses direitos de natureza imprescindíveis à vida do cidadão comum, aquele que paga seus impostos e quer de volta sua compensação em forma de obras, saúde pública, segurança pública e educação pública, todas funcionando a contento. Nos últimos 50 anos os contribuintes só tiveram respondidos seus anseios, só viram respeito “a coisa pública”, exatamente nesse período de “repressão”. Continuei minha avaliação e mais uma vez deparei-me com uma afirmação que se bem analisada por quem conhece a historia, sugere no mínimo uma reflexão adversa da que foi usada no texto do site. Em mais uma das suas colocações ele cita que aquele período foi “...caracterizado pela falta de democracia, supressão de direitos constitucionais, censura, perseguição política e repressão aos que eram contra o regime militar...”. Voltei a ler, li novamente e reli. De quem realmente tinha sido suprimido os direitos constitucionais? Quem foi vítima da censura, da perseguição política e da repressão? A quem foi negado tudo isso? Foi ao povo? No próprio texto encontrei a resposta a essa pergunta. O  texto em questão conclui que faltou democracia”..aos que eram contra o regime militar...”. Como eu sou um pouco teimoso e gosto de interpelações, voltei a mim perguntar: Quem era exatamente contra o regime militar? Evidente que para obter mais essa resposta sem medo de cometer injustiças, me Reportei ao tempo em que eu com então 7 anos, embora residindo na cidade de Afonso Bezerra e longe do epicentro do furacão político da época, escutava do meu pai, Paulo Correia Mendes, relatos sobre as ações da guerrilha e foi assim que memorizei detalhes inesquecíveis desse período. Nessa ocasião a “ditadura” tinha como principais opositores, grupos armados que promoviam verdadeiro clima de terror por todo o Brasil. Eram guerrilheiros que tinha como principal argumento o uso das armas, tinham por poder de barganha assassinatos de autoridades, sequestros de embaixadores, assaltos a bancos, sequestros de aviões e atentados a bombas que matavam de forma indiscriminada civis e militares. Por fim, cheguei a seguinte conclusão: O que se observa hoje nas principais versões que dizem respeito aos 21 anos do período que abrangeu os cinco governos militares, é que só existem agredidos e agressores. Nos principais relatos desse julgamento, fica excluída a grande maioria dos brasileiros, o povo, que de forma quase unanime clamaram copiosamente por uma intervenção militar no ano de 1964, chegando a reunir para isso uma multidão de mais de um milhão de pessoa na avenida paulista, termômetro político da cidade de São Paulo e da política nacional. Incoerentemente, os mesmos que hoje bradam condenando a suposta ditadura militar no Brasil, são os mesmo que mantém uma relação de eterna lua de mel com a ditadura cubana, Idolatram de forma veemente a figura do velho Fidel Castro, transformando em “anjo querubim” o mais antigo ditador da mais duradoura ditadura existente na América Latina, responsável por 58 anos de uma tirania que oprime cruelmente o povo daquela ilha caribenha. Esses que hoje classificam e condenam os governos militares, são os mesmos que veem na Venezuela um modelo exemplar de democracia. Buscam administrar o futuro manipulando informações do passado segundo as suas próprias conveniências. É a historia narrada por apenas um dos personagens, autor que de forma duvidosa narra as suas vitorias maquiando as suas derrotas.



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