terça-feira, 12 de abril de 2016

Ex-senador Gim Argello preso na 28º fase da Lava Jato

Do total de ordens da 28º fase da Lava Jato, duas são de prisão temporária, uma de prisão preventiva, 14 de busca e apreensão e quatro de condução coercitiva, quando a pessoa é obrigada a prestar depoimento.
O preso com mandado preventivo é o ex-senador Gim
Argello (PTB-DF). O nome de Gim apareceu na delação do senador Delcídio do Amaral. Segundo Delcídio, Gim e outros parlamentares cobravam dinheiro de empreiteiros investigados na Lava Jato para que eles não fosses chamados para depor na CPI.
A PF informou que há indícios concretos de que Gim Argelo, que foi integrante da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), instaurada no Senado Federal, e vice-presidente da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI), instaurada no Congresso Nacional, tentou evitar a convocação de empreiteiros para prestarem depoimento, mediante a cobrança de pagamentos indevidos disfarçados de doações eleitorais oficiais em favor dos partidos de sua base de sustentação.
O ex-diretor financeiro da UTC Engenharia Walmir Pinheiro Santana, um dos delatores do esquema de corrupção investigado pela Operação Lava Jato, relatou em depoimento à Procuradoria Geral da República um suposto acordo firmado em 2014 entre o dono da empresa, Ricardo Pessoa, e o ex-senador Gim Argello.
Pelo acordo, Pessoa não seria chamado a depor na CPI mista da Petrobras, que à época tinha Argello como vice-presidente, e, em contrapartida, o empresário repassaria recursos a pessoas indicadas pelo então senador


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