quarta-feira, 3 de agosto de 2016

SERÁ QUE NUNCA VAMOS MUDAR ESTA CULTURA?

ELEITOR SABIDO
Poeta Laércio Moreno
Seu Doutor há trinta anos
Acompanho seu partido
Que chova, que faça sol
O meu voto é garantido
Apois nunca fui do contra
Até já perdi as conta
Das vez que tenho votado
Pois não sou home de troca
Também não sou tapioca
Pra virar pro outro lado.
O meu avô já votava
No partido do senhor
O meu pai ainda vota
Minha mãe sempre votou
Meus irmão e meus cunhado
Vota tudo declarado
Meu jogo é limpo e aberto
Minhas tias e meus tio
Minha mulé e meus fio
Também vota tudo certo.

Se chegar na minha casa
Alguém de outro partido
Mentindo, pedindo voto
Eu não vou dar nem ouvido
Pedir voto em minha casa
É querer voar sem asa
É jogar o tempo fora
Pediu voto leva vara
Eu bato a porta na cara
E boto pra ir simbora
Mas Doutor, o senhor sabe
A gente tem precisão
E só ganha alguma coisa
Quando é tempo de eleição
É por isso que eu queria
Um vestido pra Maria,
Um sapato pra Romeu,
Umas blusa pra Zabé
Umas calça pra José
E uns chinelos pra eu.
Também queria um terreno
Uma carrada de areia
Dez milheiro de tijolo
Umas mil e poucas teia
Quinze saco de cimento
Duas ou três porta pra dento
Trinta caibo, cinco linha
Oitenta ripa, decente
Também a porta da frente
E mais uma pra cozinha

Ficaria agradecido
Também se o senhor me desse
Umas dez barra de ferro
As pedra por alicerce
A caixa d’água, a bacia
A descarga, o espei, a pia
As torneira e o chuveiro
Se não for pedir demais
Mil e quinhentos reais
Mode eu pagar o pedreiro.

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