“Ele disse que queria conversar comigo sobre trabalho. Eu tinha acabado de chegar no Rio, de Minas, era bobinha, ingênua, sonhava com uma oportunidade. Acreditei nele. Nunca vou me esquecer a situação. Ele me levou para um lugar distante, de carro. Só quando me vi fechada no quarto com ele entendi do que se tratava”, contou ela que não denunciou o agressor na época. “O que eu ia fazer, gritar? Ninguém ouviria. E eu fiquei tão horrorizada que não consegui ter reação nenhuma. Senti um misto de pavor, nojo e humilhação. Quem acreditaria em mim para eu denunciar? Iam dizer: ‘Essa aí, mal chegou e já está aprontando’. Mas hoje eu faria um escândalo”, garantiu.
Sem revelar o nome do diretor, Lady Francisco afirmou que ele está “vivinho da silva”. Ainda na entrevista, ela falou sobre o caso de José Mayer, acusado de assediar uma figurinista da Globo. “Tenho muito orgulho de ver o quanto a mulher evoluiu na defesa da própria dignidade. No meu tempo, a gente era estuprada e tinha de ficar quieta; hoje, um assédio repercute de tal maneira que o agressor tem de reconhecer publicamente que errou”, disse ela que desconfia da carta pública que o famoso divulgou recentemente.
“Ele deve ter sido orientado a escrever aquela carta. Tá na cara que foi estratégia de defesa. Achei absurdo ele dizer que confundiu ficção e realidade. Se fosse assim, eu ia ser put* o resto da vida. O que mais fiz na vida foi papel de put*”, declarou.
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