Guamaré-RN : O futuro prefeito desta cidade será o MPF.

Ainda bem que ainda existem instituições que zelam pelo dinheiro público. O mínimo que se pede de um gestor público é a tolerância zero no trato da coisa pública. Ultimamente, o que observamos são noticiários negativos sobre a cidade de Guamaré, principalmente devido as falhas gritantes na aplicação e na fiscalização dos recursos públicos que entram no município, ora é o bolsa família, e agora vem o TCE cobrando o ressarcimento aos cofres públicos do dinheiro público mal aplicados pelos gestores passados. Evidentemente,

ainda cabem recursos, mas sem fazer um pre-julgamento, é inadmissível que um prefeito de uma cidade tenha assessores  para auxilia-lo juridicamente e administrativamente, ara que sigam o que é exigido pelas leis, entretanto, os questionamentos por parte do MPF são constantes e alarmantes devido ao volume de dinheiro envolvido.

    Todos sabem que dinheiro não é capim, mas  parece que alguns gestores públicos insistem em querer ir de encontro as normas que regem à administração pública, que exige austeridade e fiscalização rigorosa. E, não será nenhuma surpresa, se acontecer de haver uma intervenção neste município, e aqueles que acham-se intocáveis pela lei e apostam na impunidade, serão derrotados.

     A passividade de parte da população que assiste á tudo deitado eternamente em berços esplêndido, esperando que a justiça faça o seu papel., comete um enorme equívoco, porque a justiça ainda é lenta, e, os problemas do município agravam-se, e não pode ficar a mercê de uma resolução definitiva por parte dos órgãos públicos competentes.

Essa passividade de parte da sociedade está comprometendo a geração futura ,pois compromete o desenvolvimento da cidade que há muitos anos vem discutindo os mesmos problemas de outrora, salvo raríssimas exceções. E, se a população continuar engessada em seu egoísmo, nos radicalismos, e olhando apenas a prefeitura como a única fonte de esperança para as suas vidas, estará contribuindo para que esta cidade chegue ao fundo do poço, pois se depender do poder executivo municipal, a tendência é continuar na mesmo modelo de gestão fisiológica que é prejudicial para á sociedade, porque a prefeitura não suportará essa administração irresponsável que devido ao modelo de gestão operacional que impede que haja sobra de recursos suficientes para desenvolver grandes projetos, e, a culpa não pode ser atribuída tão somente a economia do país.

     Não querendo ser radical, mas pelo andar da carruagem, somente uma intervenção federal para por ordem nesta cidade, pois é preciso um choque de gestão, com isso, ganha-se tempo para que sejam realizadas novas eleições, e os eleitores que votem com consciência ,para que  fatos  desta natureza, não se repitam.

     É triste ver uma cidade com tanto potencial e de um povo acolhedor está sendo jogada as traças devido á falta de bons administradores públicos, esta cidade não merece ser tratada como um curral eleitoral para à manutenção do poder, afinal, os tempos são outros.