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POR
G1/RN
O
policial civil Tibério Vinicius Mendes de França, acusado de ter matado a tiros
o colega de profissão Iriano Serafim Feitosa, fato ocorrido em fevereiro do ano
passado na Zona Sul de Natal, foi inocentado. Já na madrugada desta terça (12),
o júri popular aceitou a tese da defesa que alegou que o policial, apesar de
ter admitido o feito, o fez sob forte emoção. Diante da
absolvição, a prisão
preventiva de Tibério foi revogada e ele deve ser solto ainda nesta terça.
O
julgamento, que começou na manhã da segunda (11), foi presidido pela juíza
Eliana Alves Marinho, e aconteceu no Tribunal do Júri do Fórum Miguel Seabra
Fagundes, no bairro de Lagoa Nova, na Zona Sul da capital potiguar.
Durante
os debates, o Ministério Público pediu a condenação do réu pelos crimes de
homicídio qualificado (motivo torpe e impossibilidade de defesa da vítima) no
caso de Iriano, e também por tentativa de homicídio (igualmente qualificado por
motivo fútil e impossibilidade de defesa) contra a mulher de Iriano, a advogada
Ana Paula da Silva Nelson, que também foi baleada. Ela, que estava no carro
junto com o marido, foi socorrida e escapou do atentado ferida na perna
esquerda e no tórax.
A
defesa, por sua vez, sustentou a tese de homicídio privilegiado e homicídio
tentado privilegiado, que ocorrem quando é praticado sob o domínio de uma
compreensível emoção violenta, compaixão, desespero ou motivo de relevante
valor social ou moral, que diminuam sensivelmente a culpa do homicida.
Durante
seu depoimento no júri popular, Tibério de França afirmou que cometeu o
assassinato porque sofria perseguição na Polícia Civil, por denunciar esquemas
de um núcleo criminoso dentro da instituição, no qual Iriano faria parte.
Blog
do BG
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