segunda-feira, 5 de março de 2018

Pesquisadores defendem que existem cinco tipos de diabetes

Nenhuma outra doença avança tanto no mundo quanto a diabetes, mas o que existe de tratamento hoje é insuficiente para lidar com um mal que, nos cálculos da Organização Mundial da Saúde (OMS), afeta 425 milhões de pessoas, com projeção de aumento para 629
milhões nas próximas três décadas.
Para um grupo de pesquisadores da Universidade de Lund, na Suécia, o problema pode estar na classificação desse distúrbio endocrinológico. Embora os médicos reconheçam que não se pode falar em uma única enfermidade, a diabetes é dividida em dois tipos: o 1, responsável por 10% dos casos, e o 2 (também conhecido como melitus), que abrange o restante.
Essa classificação tem mais de 20 anos e, na opinião da equipe de Lund, está desatualizada. Segundo os pesquisadores, a diabetes deveria ser dividida em cinco tipos, cada um com especificidades exigindo abordagens de prevenção e manejo diferentes.
Da forma como é hoje, argumentam, os tratamentos não atendem às necessidades dos pacientes e, assim, acabam falhando. “Uma classificação mais refinada pode nos dar uma ferramenta poderosa para identificar, no diagnóstico, aquelas pessoas em risco aumentado de complicações. Esse é o caminho da personalização dos regimes de tratamento”, defende Leif Groop, professor de endocrinologia e especialista em diabetes da Universidade de Lund
Por Robson Pires, em Notas

Um comentário:

Os comentários serão avaliados antes de serem liberados

Governadora anuncia edital de licitação para restauração de estradas no interior do RN

A governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra ( PT ), anunciou que o estado vai publicar, nesta terça-feira (26), o primeiro edital ...