As novas condições de financiamento estão entre as mais competitivas do mercado para projetos de energia solar fotovoltaica e vão favorecer o acesso à energia solar fotovoltaica para pessoas físicas, empresas e governos. As mudanças ao Programa Fundo Clima, anunciadas esta semana pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), representam um avanço memorável para a fonte solar fotovoltaica no Brasil. A declaração é do presidente executivo da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), Dr. Rodrigo Sauaia.
“O BNDES confirmou financiamentos de até 80% dos sistemas solares fotovoltaicos com equipamentos novos produzidos no Brasil, com taxas de juros entre 4,03% e 4,55% ao ano, prazo de amortização de até 12 anos e carência de até 2 anos. Estas condições posicionam o banco como uma das melhores opções atualmente disponíveis no Brasil para projetos solares fotovoltaicos e ainda ajudam a promover a cadeia produtiva nacional.O executivo esteve hoje em conversas com dirigentes do BNDES, destacando a importância da rápida implementação da medida junto aos bancos repassadores dos recursos. “O financiamento tem vigência imediata e será disponibilizado principalmente pelo Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e por Bancos de Desenvolvimento Regionais e Estaduais, em todo o território nacional. No entanto, é fundamental que estes bancos regulamentem com rapidez a medida, para que a sociedade possa acessar o crédito. Apesar do anúncio positivo do BNDES, recebemos informações de nossos associados de que as agências bancárias ainda não estão operando as linhas por falta de regulamentação interna”, relata Sauaia.
Para a primeira fase do programa, que vigora até 28 de dezembro de 2018, estão disponíveis mais de R$ 300 milhões em recursos orçamentários já alocados pelo BNDES. Caso a demanda supere este valor, poderá ser realizada nova alocação ao programa. “Já é um começo, mas precisaremos de mais recursos para atender as expectativas da sociedade brasileira e para apoiar a cadeia produtiva nacional”, pondera Sauaia.
Pesquisa do Ibope Inteligência de 2017 apontou que 89% dos brasileiros gostaria de gerar energia renovável em casa, mas hoje há sistemas solares fotovoltaicos em menos de 0,03% das unidades consumidoras do País. “A ABSOLAR recebeu informações de que o BNDES trabalha para incorporar a energia solar fotovoltaica para pessoas físicas em outras linhas de financiamento do banco, além do Programa Fundo Clima. É uma necessidade para o setor e o mercado crescerem”, esclarece Sauaia.
Segundo Sauaia, o investimento em um sistema solar fotovoltaico é recuperado pelo consumidor em cinco a sete anos em média, usando equipamentos nacionais com garantia de performance de pelo menos 25 anos. Com as novas condições de financiamento do Programa Fundo Clima, os consumidores residenciais, comerciais, industriais, rurais e públicos poderão investir na tecnologia sem usar recursos próprios e ainda pagarão pelos sistemas com a economia nos gastos com energia elétrica. “O modelo permitirá que os consumidores usem energia solar fotovoltaica sem tirar dinheiro do bolso e pagando com o orçamento que já possuem”, destaca o executivo.
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Maravilha
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